
- J.P. Morgan elevou o preço-alvo para R$ 50 e manteve recomendação de compra, mesmo com resultado trimestral levemente abaixo das expectativas.
- Citi projetou R$ 60 por ação, destacando o aumento da produção como fator positivo e sustentando perspectiva de crescimento acelerado.
- Produção crescente e boa governança fortalecem a posição da Prio como uma das principais apostas do setor de óleo e gás em 2025.
Os resultados do primeiro trimestre de 2025 da Prio vieram abaixo das estimativas dos bancos, mas superaram o consenso do mercado. Apesar disso, J.P. Morgan e Citi mantiveram recomendação de compra para as ações da companhia e revisaram para cima os preços-alvo. Enquanto o JPM passou de R$ 48 para R$ 50, o Citi foi além e projetou R$ 60, indicando forte potencial de valorização. O aumento da produção e a consistência da estratégia operacional explicam o otimismo dos analistas.
Prio surpreende mercado e recebe sinal verde de bancos
A petroleira Prio, anteriormente conhecida como PetroRio, iniciou o mês com boas notícias. O J.P. Morgan elevou o preço-alvo das ações da empresa de R$ 48 para R$ 50, mantendo a recomendação de compra. Essa nova projeção representa um potencial de valorização superior a 35% em relação ao último fechamento.
Mesmo que os resultados do primeiro trimestre tenham ficado abaixo das estimativas internas do banco, eles superaram o consenso geral do mercado. Portanto, os analistas enxergam solidez nos fundamentos da empresa, o que sustenta a revisão positiva.
O banco explicou que usou uma taxa de desconto média de 14,9%, em reais nominais. Além disso, considerou as reservas 1P da empresa e descontou diretamente o Valor Presente Líquido (VPL) da provisão de abandono. Todas essas informações vieram de relatórios da própria companhia.
Com isso, a Prio se posiciona como uma das principais apostas entre as petroleiras listadas na B3 para 2025. A empresa continua a atrair atenção, inclusive de investidores institucionais.
Citi reforça confiança e aponta projeção ainda maior
O Citi também atualizou sua análise sobre a Prio. O banco reforçou a recomendação de compra e definiu um novo preço-alvo: R$ 60 por ação. Trata-se de uma das projeções mais agressivas do mercado em relação à petroleira.
Embora os resultados trimestrais tenham ficado levemente abaixo do esperado pelo banco, o Citi destacou o aumento da produção como um fator essencial. Segundo a análise, esse crescimento reforça a eficiência operacional da empresa e melhora suas margens.
Além disso, o relatório ressaltou a consistência da gestão financeira da Prio. De acordo com o banco, a companhia tem mantido um bom nível de caixa e realizado investimentos estratégicos para expansão de sua capacidade produtiva.
Com isso, a petroleira tende a continuar entregando bons resultados nos próximos trimestres. A confiança do Citi reforça o posicionamento da Prio como uma ação atrativa no setor de óleo e gás.
Crescimento operacional sustenta projeções otimistas
Os dados operacionais da companhia explicam grande parte do otimismo do mercado. A produção nos campos de Frade, Polvo e Tubarão Martelo aumentou de forma consistente no trimestre. Esse avanço resultou em maior eficiência e redução do custo por barril.
Além disso, a Prio tem priorizado a reinjeção de capital em melhorias operacionais. A empresa também renegociou contratos logísticos e investiu em manutenção preventiva, o que aumentou sua previsibilidade financeira.
A governança da companhia segue sendo um diferencial. A transparência nos relatórios e na comunicação com o mercado contribui para atrair novos investidores. Dessa forma, a confiança do mercado tende a se manter elevada.
Mesmo com a volatilidade dos preços internacionais do petróleo, a Prio tem conseguido preservar margens e gerar caixa. Por isso, os analistas continuam enxergando potencial de valorização nos papéis.