- Os Estados Unidos aplicarão tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio, afetando diretamente países como Brasil, Argentina, México, e outros
- A medida revoga isenções de tarifas anteriormente concedidas a países como Japão, Reino Unido e União Europeia, entre outros
- A Rússia continuará com tarifas especiais devido à guerra contra a Ucrânia, enquanto os demais países enfrentam as novas tarifas de Trump
Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (10) que novas tarifas sobre as importações de aço e alumínio começarão a ser aplicadas em 12 de março.
A medida, que afeta diretamente países como o Brasil, Argentina e México, visa, segundo o republicano, fortalecer a indústria americana e proteger a segurança nacional do país.
Tarifas e fim de acordos
Trump destacou que os acordos pré-existentes com diversos países falharam em fornecer contribuições de longo prazo para a segurança nacional dos Estados Unidos.
Como parte da estratégia para reduzir a “capacidade excessiva de produção” de metais, especialmente da China, o presidente revogou as isenções que permitiam a entrada de aço de países como Brasil, Argentina, México, Japão, Coreia do Sul, União Europeia, Reino Unido e Canadá.
Para o aço, as tarifas de 25% passam a ser válidas para todos os países exportadores de aço aos EUA, com exceção da Rússia. Que, devido à sua guerra contra a Ucrânia, mantém uma tarifação especial.
A decisão de Trump reflete sua postura protecionista. Dessa forma, visando minimizar os impactos da concorrência estrangeira para os produtores americanos de metais.
Impacto nas relações comerciais
Além do aço, as tarifas sobre o alumínio também irão revogar isenções anteriormente concedidas a países como a Argentina, Austrália, Canadá, México, Reino Unido e União Europeia.
Essa revogação impacta a dinâmica comercial entre os Estados Unidos e diversos aliados. Ainda, criando um cenário de incerteza para os exportadores desses metais, que precisarão se adaptar às novas condições comerciais.
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Em uma nota oficial, Trump reiterou que a medida visa preservar os interesses econômicos e de segurança dos Estados Unidos. Ele afirmou que a tarifa será aplicada a todos os países. Com exceção da Rússia, que está sujeita a condições especiais devido ao conflito com a Ucrânia.
A decisão pode gerar um aumento nas tensões comerciais entre os EUA e seus principais parceiros comerciais.
Consequências e reações esperadas
A decisão de Trump pode desencadear uma série de reações nos mercados globais, com algumas nações buscando medidas retaliatórias contra as tarifas americanas. A nova política impactará fortemente o Brasil, um dos maiores exportadores de aço para os EUA.
Além disso, outros países que tinham acordos isentando suas exportações de tarifas agora enfrentarão desafios adicionais.
No entanto, é possível que a medida também gere um estímulo à indústria metalúrgica dos Estados Unidos, já que o governo Trump busca reduzir a dependência do país de metais estrangeiros e incentivar a produção nacional.
Especialistas afirmam que, enquanto Brasil e outros países sofrerão com a medida, a indústria americana terá benefícios pela redução da concorrência no mercado interno.
Com isso, o cenário comercial global se intensifica e gera um novo capítulo nas negociações econômicas internacionais, com o impacto das tarifas ainda sendo monitorado de perto por analistas e economistas.
