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Nova carreira após os 50 anos. É possível?

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Muitos profissionais se preocupam com a transição de carreira, principalmente quando atingem os 50+ – acham que não é possível conseguir novas oportunidades por conta da idade.

No Brasil, a população acima dos 50 anos já ultrapassa os 54 milhões e, nas próximas décadas, a estimativa é de que mais da metade dos profissionais do país seja formada por pessoas com 45 anos ou mais. Em 2050, o Brasil será o sexto país mais velho do mundo, à frente de todas as outras nações em desenvolvimento, segundo dados divulgados pela Forbes.

Além disso, também de acordo com uma pesquisa divulgada pela Forbes, 80% das mulheres enfrentam situações de preconceito em virtude da idade, são situações que incluem desde terem suas opiniões ignoradas até não serem convidadas para reuniões importantes. Enquanto isso, pesquisas mostram que essas profissionais dominarão o mercado nos próximos 20 anos. Segundo a consultoria Hype50+, mais da metade da mão de obra brasileira terá mais de 50 anos até 2040.

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Dentro desse contexto, Cris Monteiro (perfil completo abaixo) que, depois de 30 anos trabalhando no mercado financeiro e com uma carreira consolidada em um banco internacional, se reinventou ao mudar de carreira aos 58 anos ao perceber que precisava estar a serviço da população. Ela já trabalhou, por exemplo, no JPMorgan, no Bank of America e no Goldman Sachs. Nesses bancos, ocupou cargos de importância como diretora de Auditoria para América Latina, diretora de Compliance para América Latina, foi CFO, COO, diretora de Operações, e em seu último cargo foi diretora de Controles para América Latina e Canadá no JPMorgan.

“Eu não tinha noção do meu papel enquanto mulher no ambiente em que trabalhava. Deixei passar muita coisa por falta de consciência, como ser interrompida numa reunião ou ver os caras tentando explicar o que eu já tinha falado”, diz.

Cris também reforça que, neste período, havia despertado nela uma vontade de levar a sua experiência, principalmente o seu olhar para as mulheres, para o serviço público. Então, em 2018, se candidatou à deputada estadual – não sendo eleita. Tentou de novo e foi eleita vereadora por São Paulo em 2020. “Ganhava dez vezes mais no banco, mas optei por fazer política para mulheres”. 

Sempre ouvi as mulheres, contratei quatro grávidas, uma de sete meses, promovi outras que estavam em licença-maternidade. Eu quis passar a propor políticas para as mulheres. Tenho, por exemplo, um projeto de lei em que a empresa que criar um programa de diversidade e inclusão, e promover palestras sobre prevenção ao assédio moral, vai ganhar um selo comprovando que ela é amiga da mulher, e esse público vai poder consumir mais o produto ou serviço dessa empresa”, completa.

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