Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Notícias

Novo arcabouço fiscal tem tudo para dar errado: veja as críticas de especialistas

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

O governo brasileiro apresentou um novo plano de voo para as contas públicas, estabelecendo metas para sair de um déficit primário de -0,5% do PIB neste ano para um superávit de 1% do PIB em 2026.

Para alcançar essas metas, o novo arcabouço fiscal estabelece regras para o crescimento das despesas, limitando o crescimento das despesas a 70% da variação da receita primária real nos últimos 12 meses, terminados em junho de cada ano.

Além disso, existe um mecanismo anticíclico que limita o crescimento real das despesas a 2,5% a.a. e um piso de crescimento real de 0,6% a.a.. Também foi estabelecido um piso anual para os investimentos públicos, que será corrigido pela inflação a partir dos R$ 75 bilhões previstos para 2023.

Com a revogação do atual teto de gastos, as despesas de educação e saúde vão retornar suas vinculações constitucionais (18% e 15% da receita, respectivamente) e vão voltar a crescer 100% do que a arrecadação crescer.

Para compensar, as demais despesas do governo precisarão crescer menos do que 70%. A proposta também inclui um mecanismo de incentivo/punição ao cumprimento/descumprimento das metas de resultado primário, em que o excedente poderá ser utilizado para realizar investimentos ou pagar precatórios no período seguinte, e o crescimento das despesas fica limitado a 50% do crescimento real da receita no exercício seguinte, caso o resultado seja menor do que o da banda inferior.

Leia mais  Caixa começa a cobrar Pix de pessoas jurídicas em 19 de julho

Para a Fazenda, mesmo no pior cenário, o arcabouço é capaz de estabilizar a dívida pública abaixo de 80% do PIB, alcançando 77% em 2026. No melhor cenário apresentado, a dívida pública encerra 2026 no patamar de 73,6%, em trajetória de queda. O objetivo do governo é retomar o grau de investimento do país em 2026.

Imagine-se navegando em alto mar sem uma bússola. Cada onda representa uma decisão financeira, e sem orientação, é fácil se perder nas correntezas do mercado. É aí que entra a consultoria financeira. Como um farol na escuridão, ela oferece direção clara e segura para alcançar suas metas.

É por isso que o Guia do Investidor orgulhosamente lançou o GDI Finance, com a missão de ser o mapa para o seu sucesso financeiro, mas também para navegar junto ao seu lado. Com anos de experiência, nossos consultores são como capitães experientes, guiando-o pelas águas turbulentas da economia.

Desde a navegação para a aposentadoria tranquila até a jornada para aquisição de bens, o GDI Finance foi criado para simplificar sua trajetória. Com estratégias personalizadas e insights precisos, transformamos desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

É hora de aprender a navegar tranquilo por águas turbulentas, alcançaremos horizontes que você nunca imaginou possíveis. Conheça a nossa consultoria financeira hoje mesmo.

Especialistas avaliam novo arcabouço fiscal proposto pelo governo brasileiro

Economistas avaliaram o novo arcabouço fiscal proposto pelo governo brasileiro na última semana. Enquanto alguns apontam que a regra fiscal não faz um ajuste fiscal, outros destacam que a visão pró-expansionismo fiscal tem sido recorrentemente defendida nos últimos meses pelo governo.

Leia mais  Caixa suspende operações consignadas no Auxílio Brasil

Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank, afirma que os objetivos do novo arcabouço são claros, porém ainda faltam detalhes de como eles serão alcançados. Já Marco Caruso, economista-chefe do Banco Original, aponta que a regra é insuficiente para reduzir ou estabilizar a dívida/PIB e que, em caso de crise econômica, a regra de contenção de despesas nos deixa frágeis.

Tiago Sbardelotto, economista da XP, afirma que a regra apresentada não encerra a discussão sobre o orçamento dos próximos anos e que, em um cenário mais razoável, a regra não é capaz de entregar os resultados primários nem de proporcionar a convergência da dívida pública.

Já Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, destaca que a proposta apresentada não alcança as metas que o governo se propõe para o superávit primário do ano que vem e que novas medidas devem ser anunciadas na semana que vem.

Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, afirma que a intenção de controle das despesas se torna duvidosa quando são considerados todos os sinais emitidos pelo novo governo.

Ele destaca que não há menções a eventuais punições ou implicações de não comprometimento com os limites de gastos, mas apenas a citação de que em caso de descumprimento das metas de primário, a expansão das despesas será limitada a 50% da alta das receitas (e não a 70%).

Leia mais  BNDES: infraestrutura sustentável e mudança climática terão R$ 8,5 bi

Assim, ao que parece, a proposta do novo arcabouço fiscal pode não ser suficiente para estabilizar a dívida pública abaixo de 80% do PIB até 2026, como previsto pelo governo.

Alguns especialistas apontam que, mesmo com as medidas propostas, a dívida pública pode continuar a crescer de forma insustentável, especialmente em uma eventual crise econômica. Além disso, as metas de superávit primário propostas pelo governo podem não ser alcançadas, o que poderia exigir a adoção de novas medidas de ajuste fiscal no futuro. A falta de detalhes sobre como as metas serão alcançadas também gera incertezas sobre a eficácia da proposta.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Cemig tem perspectiva positiva e rating elevado

Márcia Alves

Repasse ao RS com emendas parlamentares supera R$ 1 bilhão

Agência Brasil

B3 vai realizar leilões para comercialização de petróleo e gás natural

Agência Brasil

Mercado reduz projeção de inflação e prevê crescimento na economia

Agência Brasil

Contas públicas têm superávit de R$ 1,2 bilhão em março

Agência Brasil

AZEV3 entra no índice Small Caps da B3

Márcia Alves

Deixe seu comentário