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Em 2021 as empresas voltaram a contratar mais funcionários, reflexo direto da gradual recuperação da atividade econômica. É o que revela levantamento realizado pela VAGAS.com, líder em soluções tecnológicas de recrutamento e seleção.
De acordo com a pesquisa, foram anunciadas 144.356 novas vagas de trabalho no ano passado ante 115.218 ofertas de emprego em 2020, representando alta de 25%.
O indicador aponta crescimento, mas ainda um pouco distante dos números de 2019, quando foram ofertadas 170.528 oportunidades de emprego.
“A pandemia registrou um crescimento na oferta de vagas para serviços em geral. É reflexo de uma reconfiguração do mercado de trabalho e de novas oportunidades de emprego. Muita gente perdeu o trabalho durante a pandemia e teve de recorrer à informalidade e empreendedorismo. Por outro lado, o isolamento social e alta demanda por transformação digital acabaram ampliando a oferta de vagas para esse segmento. Por outro lado, o comércio acabou se beneficiando de alguma forma, principalmente aqueles que conseguiram manter suas atividades online ou presencial. Os dados indicam uma boa queda em 2020, quando a pandemia foi mais intensa e pesada para todos os níveis de atividade, reduzindo drasticamente a oferta e procura de posições de trabalho. O ano passado mostrou que há uma recuperação em andamento e que deve se manter conforme a pandemia for perdendo força”, explica Rafael Urbano, representante da área de Inteligência de Negócios da VAGAS.com
A pesquisa foi realizada com base nas oportunidades de trabalho divulgadas na plataforma VAGAS for business, pelos cerca de 2,5 mil clientes, 70 deles entre as 100 maiores empresas privadas do País.
São 19 milhões de currículos cadastrados na base da VAGAS, que recebe uma média de 800 mil visitantes únicos por dia no VAGAS.com.br.
Serviços puxam a retomada do emprego
O estudo da VAGAS.com identificou quais setores influenciaram no aumento das ofertas de emprego. De acordo com a pesquisa, o setor de serviços foi o maior responsável pelo aumento de novas vagas, contribuindo com 58,7% do total, seguido por indústria (18,6%), comércio (14,1%) construção e arquitetura (6,8%) e agricultura (1,8%).
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