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Onde investir com a nova queda da Selic?

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A decisão do Banco Central do Brasil de reduzir a taxa Selic para 11,25% ao ano gerou um novo panorama para os investidores. Especialistas da área financeira destacam que, embora as taxas de juros ainda sejam atrativas, é crucial não permanecer estático, mas sim buscar oportunidades específicas em diferentes classes de ativos. Neste contexto, avaliamos as principais recomendações para investidores em renda fixa, crédito privado, fundos imobiliários, ações e fundos de investimento.

Renda Fixa

A desaceleração da inflação e o crescimento da atividade econômica tornam os títulos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, uma opção atrativa, segundo analistas. Renan Rego, da G5 Partners, sugere que, com juros reais entre 4% e 4,5%, os títulos do Tesouro IPCA+ apresentam boas oportunidades de rendimento. Rodrigo Sgavioli, da XP, destaca a possibilidade de valorização desses títulos com a convergência das taxas para níveis considerados justos pelo mercado.

Lucas Queiroz, do Itaú BBA, é otimista e espera que as taxas do Tesouro IPCA+ se aproximem de 5%, indicando espaço para valorização. Em contrapartida, os títulos prefixados não apresentam grandes expectativas de redução de taxas, e os atrelados à Selic continuam sendo vistos como boas opções, mesmo com a queda da taxa.

Crédito Privado

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No segmento de crédito privado, destaca-se a preferência por ativos isentos em 2024. Ciro Matuo, do Itaú BBA, sugere alocar parte do portfólio em juros reais e outra parte em crédito privado para incrementar os rendimentos. Luis Nazário Rodrigues, da Principal Claritas, vê um momento oportuno para investir em debêntures e outros ativos de crédito, como CRIs e CRAs.

Fundos Imobiliários

Os fundos imobiliários de papel, que investem em títulos de renda fixa atrelados ao CDI, surgem como uma oportunidade surpreendente. Apesar da queda da Selic, esses fundos estão sendo negociados a preços considerados injustos em relação ao seu valor patrimonial. Rodrigo Possenti, da Fator Gestão de Recursos, explica que a marcação a mercado desses títulos tende a valorizar com a queda dos juros, embora as cotas dos fundos não acompanhem imediatamente.

Ações

No mercado acionário, a abordagem é de otimismo moderado. Marcus Zanetti, da Kinea, recomenda uma postura defensiva, focando em setores como bancos, utilidades públicas e transporte, que tendem a apresentar resultados mais estáveis. A Finacap sugere empresas ligadas a commodities e serviços essenciais, como energia e saneamento, além de setores beneficiados pela queda dos juros, como saúde, educação e imobiliário.

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Fundos de Investimento

Os fundos multimercados, que sofreram em 2023, têm boas perspectivas para 2024. Sgavioli, da XP, recomenda alocar entre 10% e 30% da carteira nesses fundos, destacando sua flexibilidade e capacidade tática. Ele também vê potencial nos fundos de crédito privado para superar o CDI no ano corrente.

Este panorama sugere um momento de atenção e estratégia para os investidores. A diversificação e a escolha cuidadosa de ativos são fundamentais para aproveitar as oportunidades que surgem com a nova taxa Selic e as mudanças no cenário econômico. Como enfatiza Sgavioli, é essencial não postergar decisões de investimento, especialmente no mercado de ações, para maximizar os retornos em um ambiente de juros em queda.

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