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Petróleo fecha em queda de 4% devido a preocupações com recessão global após aumento das taxas de juros dos principais bancos centrais.
O preço do petróleo registrou uma queda de cerca de 4% nesta quinta-feira, fechando abaixo dos US$ 70 por barril, devido às preocupações dos investidores com uma possível recessão nas principais economias após a adoção de medidas de aperto monetário pelos bancos centrais.
O Reino Unido, a Turquia, a Noruega e a Suíça elevaram suas taxas básicas de juros em resposta à inflação persistente. Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e a diretora Michelle Bowman, indicaram que o banco central dos Estados Unidos precisará aumentar ainda mais as taxas de juros neste ano, apesar da pausa ocorrida recentemente.
Os preços do petróleo também foram afetados pelo fortalecimento do dólar em relação às principais moedas. O recuo nos estoques americanos de petróleo, maior do que o esperado, teve pouco impacto sobre os preços nesta sessão.
A nova onda de aperto monetário global e os sinais de aumento dos juros nos EUA pressionam os preços do petróleo, que caem mais de 4%
O mercado do petróleo enfrentou uma forte queda nesta quinta-feira, com o preço do petróleo atingindo uma diminuição de aproximadamente 4%.
O índice WTI fechou abaixo dos US$ 70 por barril, gerando preocupações entre os investidores em relação a uma possível recessão nas principais economias do mundo.
A razão para esse movimento negativo nos preços está ligada ao recente anúncio dos principais bancos centrais de países como o Reino Unido, Turquia, Noruega e Suíça, que elevaram suas taxas básicas de juros devido à persistente inflação.
Essa nova onda de aperto monetário global aumentou as incertezas sobre a recuperação econômica e provocou temores de uma desaceleração que poderia afetar significativamente a demanda por commodities, incluindo o petróleo.
Além disso, os investidores receberam declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e da diretora Michelle Bowman, que sinalizaram que o banco central americano terá que aumentar ainda mais as taxas de juros neste ano.
Essa indicação veio apesar da pausa realizada neste mês, o que aumentou a preocupação dos investidores com a possibilidade de uma política monetária mais restritiva nos Estados Unidos.
Outro fator que contribuiu para a queda nos preços do petróleo foi a valorização do dólar em relação às principais moedas. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana em comparação com uma cesta de outras moedas, registrou um aumento de 0,33%, exercendo pressão adicional sobre os preços das commodities, que são negociadas em dólares.
Embora o relatório semanal do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) tenha mostrado um recuo maior do que o esperado nos estoques de petróleo do país, essa notícia teve pouco impacto nos preços, que já estavam sob pressão devido aos outros fatores mencionados anteriormente.
No mercado internacional, o petróleo Brent para agosto registrou uma queda de 3,61%, fechando a US$ 74,35 por barril na ICE. Já o WTI para o mesmo mês teve um recuo de 4,16%, fechando a US$ 69,51 por barril na Nymex.
Com todas essas variáveis desfavoráveis, os investidores permanecem cautelosos em relação ao futuro dos preços do petróleo, aguardando novos desenvolvimentos econômicos e decisões dos bancos centrais que possam influenciar a demanda global por petróleo nos próximos meses.
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