PRIO (PRIO3) vê prejuízo caso licença de Wahoo não sai

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Empresa afirma sondar M&A no Golfo do México.

Devido aos resultados do 4T23, a indefinição do licenciamento ambiental de perfuração e produção do Campo de Wahoo, na Bacia de Campos, foi questionada por analistas durante uma teleconferência.

“Março será um mês importante pra gente. Hoje, se o Ibama destravar essa licença teríamos pouquíssimas adequações a fazer. Passando o mês de Março a gente vai ter que começar a trabalhar em cima de outros planos”, disse o CEO da Prio (PRIO3), Roberto Monteiro

O projeto para o Campo de Wahoo, é essencial para o desenvolvimento da petroleira júnior, já que ele adiciona 40 mil barris/dia ao resultado da empresa, o que chega em torno de 40% da produção média diária, que atingiu 100,3 mil barris/dia no 4T23. No entanto, o órgão federal que concede a permissão, o Ibama, está de greve.

Plano B da Prio (PRIO3)

De acordo com Francilmar Fernandes, COO da Prio (PRIO3), a pretoleira júnior vem trabalhando com vários planos em caso de atraso do licenciamento, um deles é: em vez de realizar o serviço a partir de Julho, a Prio (PRIO3) começaria em Setembro, mas isso pode comprometer o cronograma, que tem Agosto como previsão de retirada do primeiro óleo de Wahoo.

“O projeto está todo pronto. A linha de tubulação já está no Porto de Açu. As terminações também estão prontas. O que a gente está negociando é o barco lançador dessas linhas”, esclareceu ele Francilmar.

O plano B não é algo que a petroleira queira, mas é uma possibilidade que está na mesa se a questão do Ibama se arrastar.

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