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Com a Selic em 10,75%, o que fazer? Os analistas da Warren mostram uma direção

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Com a mais recente alta da Taxa Selic, as corretoras e analistas passaram a fazer uma revisão sobre suas alocações e recomendações.

Pensando nisso, a plataforma de investimentos Warren apresentou algumas perspectivas sobre o cenário futuro da taxa básica de juros, além de suas preferências de alocação na carteira.

Em resumo, o Banco Central sinalizou um juro final entre 11.75-12.25%, mas o risco é altista. Após a reintrodução de pré fixado nas Carteiras Warren no Comitê de Investimento de janeiro, os analistas preferiram continuar com uma alocação baixa nessa classe, dando maior peso a títulos indexados à inflação e fundos de gestão ativa em ações brasileiras.

Perspectivas da Warren

O que foi decidido? O Banco Central (BC) elevou o juro de 9.25% para 10.75%, como esperado, mas surpreendeu ao sinalizar claramente uma redução de ritmo para a próxima reunião como cenário mais provável. Geralmente, movimentos de final de ciclo, se sustentado pelos fundamentos, é bom para a performance de ativos de risco.

O que os modelos do BC sinalizam? Um juro terminal próximo de 12% é suficiente para levar a inflação de 2023 rumo à meta objetivo (3.2%) do Banco Central.

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Qual o novo cenário base? Economistas agora projetam majoritariamente um juro terminal entre 11.75% e 12.25%. Esse cenário tem como trajetória mais uma alta de 10.75% para 11.75% e talvez uma última de 11.75% para 12.25%.

Quais são os riscos? O risco altista para a inflação por novas medidas fiscais que levem a questionar ainda mais os fundamentos do Brasil é o principal. No curto prazo, teremos discussões relevantes nesse sentido. Além disso, os últimos dados divulgados de inflação se mostraram bem piores do que o esperado, aumentando a última projeção dos economistas para inflação de 2022 e 2023. Na margem, os analistas também observam uma continuidade na pressão dos preços de commodities – agro, metais e energia.

Quais as implicações para os investimentos? Nas Carteiras Warren, houve a decisão no último mês, através do Comitê de Investimento, voltar a incluir marginalmente títulos pré fixados, mas ainda abaixo da percentual que entendemos como estrutural. Diante dos riscos mencionados acima e como balanceamento da carteira, a preferência continuou sendo títulos indexados à inflação e fundos de gestão ativa em ações brasileiras como principais investimentos no Brasil.

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