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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, irá procurar o governo federal para levar argumentos favoráveis à privatização do Porto de Santos,.
O modelo de privatização defendido por Tarcísio quando era ministro da Infraestrutura prevê a privatização da gestão do porto, hoje feita pela Santos Port Authority, antiga Companhia Docas de São Paulo (Codesp). O processo de privatização foi adiado após ser paralisado no Tribunal de Contas da União (TCU). Havia previsão que o leilão ocorresse em dezembro. O novo ministro dos Portos, Márcio França, entretanto, disse em entrevista ao Estadão, ainda em dezembro, que o governo federal não tocaria tal privatização adiante.
O fim das privatizações?
O novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse que conversará com Lula para definir a relicitação de aeroportos, como o Galeão, no Rio, São Gonçalo do Amarante, em Natal, e Viracopos, em Campinas-SP. Mas sinalizou que o governo não deve dar continuidade aos processos. “Vai depender do presidente Lula, a interpretação dele. Na nossa interpretação, aquilo que voltar para o Estado, nós vamos gerenciar”. Em sua posse, ele criticou as concessões que o governo Bolsonaro tentou realizar nos últimos anos. “Aeroportos foram concedidos em cinco lotes, dois estão sendo devolvidos. Alguma coisa está errada, não foi feito um cálculo correto do ponto de vista dos riscos.” Ele afirmou ainda que os desafios na área são “enormes”, ressaltando a necessidade de mais infraestrutura no país.
O presidente Lula, ainda antes da posse e em meio a definição da transição governamental, afirmou que os processos de privatização irão “acabar” em seu mandato.
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