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Taxas do Tesouro Direto recuam

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  • Taxas dos títulos do Tesouro Direto registram queda em resposta à desaceleração da inflação medida pelo IPCA-15.
  • IPCA-15 de abril marca 0,21%, após dois meses consecutivos de desaceleração.
  • Títulos atrelados à inflação e prefixados apresentam redução nas taxas, mas Tesouro IPCA+ mantém juros reais acima de 6% e prefixados mais longos em torno de 12%.
  • Variação do IPCA-15 em 12 meses cai para 3,77% em abril, abaixo dos 4,14% registrados anteriormente.
  • Economistas revisam projeções para a Selic, elevando expectativa para 9,13% em 2024 e 9,5% em 2025, conforme indicado pelo Boletim Focus.
  • Movimentos refletem constante avaliação dos investidores diante dos indicadores econômicos e perspectivas de política monetária.

Nesta sexta-feira (26), as taxas dos títulos do Tesouro Direto registram queda em resposta à divulgação dos dados de prévia da inflação, que ficaram abaixo das expectativas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 desacelerou pelo segundo mês consecutivo em abril, marcando um índice de 0,21%, após um declínio para 0,36% em março.

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Tanto os títulos atrelados à inflação quanto os prefixados apresentam redução nas taxas, embora os papéis do Tesouro IPCA+ mantenham juros reais acima de 6%, enquanto os prefixados mais longos permaneçam em torno de 12%.

Em um horizonte de 12 meses, a variação do IPCA-15 em abril alcança 3,77%, ficando abaixo dos 4,14% registrados nos 12 meses anteriores. Esses números trazem alívio em meio aos temores de uma manutenção das taxas de juros elevadas no Brasil, devido ao adiamento dos cortes nas taxas dos Estados Unidos, que servem de referência para o restante do mundo.

Recentemente, os economistas consultados pelo Banco Central revisaram suas projeções para a Selic, elevando a expectativa de 9,0% para 9,13%. Posteriormente, houve uma segunda revisão, elevando-a para 9,5% para o fechamento em 2024, conforme indicado pelo Boletim Focus. Essa mudança é vista como uma piora no cenário, principalmente devido ao aumento das estimativas também para 2025, que passaram de 8,5% para 9,0%.

Esses movimentos refletem a constante avaliação dos investidores diante dos indicadores econômicos e das perspectivas de política monetária. A redução nas taxas dos títulos do Tesouro Direto demonstra uma reação ao ambiente econômico atual, destacando a importância de acompanhar de perto os desenvolvimentos do mercado para tomar decisões de investimento informadas.

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