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Tesouro Direto bate recorde de vendas em julho

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Na última semana, o Tesouro Nacional divulgou que as vendas do Tesouro Direto a pessoas físicas somaram R$ 4,01 bilhões no mês de julho. Esse foi o segundo maior volume da história para um mês e ficou depois apenas do mês de maio de 2019, em que foram vendidos R$ 5,86 bilhões. Além disso, somente em julho, 535.983 novos participantes foram cadastrados no Tesouro, totalizando 20 milhões de investidores.

Entre os títulos mais procurados, segundo o Tesouro Nacional, estão o Tesouro Selic, que teve participação nas vendas de 49,4%, o Tesouro IPCA+, que corresponde a 37,7% do total e os prefixados com 12,9% das vendas. 

Mas o que tem motivado esse grande volume de investimentos no Tesouro Direto?

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Segundo Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos, empresa de educação financeira, com os juros lá em cima, o investidor chega a ter retorno de quase 1% por mês.

Até um ano atrás, esse ganho era impensável. No cenário de incertezas, as pessoas ficam mais avessas a investimentos de risco e correm para renda fixa e títulos públicos”, explica Cohen.

Cassiano Konig, sócio da GT Capital Investimentos, explica que os investidores têm tomado uma postura mais conservadora diante dos riscos atuais dentro de uma avaliação risco/retorno mais criteriosa.

O mercado efetuou um ajuste na exposição a ativos de risco e este movimento aumentou a liquidez para ativos de renda fixa juntamente com a oportunidade que se criou com o aumento gradativo do juros que vem acontecendo desde o ano passado“, diz Konig.

Para o sócio da GT Capital, a escolha do título ideal para o momento depende do prazo.

Para liquidez ou curto prazo, a melhor opção é o Tesouro Selic, que possui menor oscilação e acompanha a taxa de juros de forma mais passiva. Agora, olhando para o médio e longo prazo, as melhores opções são prefixados para travar a taxa, visto que as projeções colocam os juros em queda a partir de 2023“, comenta Konig.

Já Cohen recomenda os títulos atrelados ao IPCA: “Na minha visão, eu sempre prefiro os investimentos atrelados ao IPCA. Nesse tipo de investimento, o investidor nunca perde o seu poder de compra“.

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