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Veganismo não é elitista. A indústria é.

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Não é difícil ver pessoas compreendendo o veganismo como elitista. Facilmente, podemos achar na internet comentários de pessoas dizendo que é muito caro, inacessível, complexo. E também, é compreensível, visto como a indústria se apodera do movimento para inflacionar o preço dos produtos que poderiam ser vendidos normalmente, mas inserem o rótulo de “vegano”. Ou então, criando produtos industrializados que até podem facilitar a vida ou resgatar o sabor prazeroso da carne — sem o sofrimento animal — mas com alto custo.

É até compreensível o valor inflacionado, partindo do princípio que a lei da oferta e da procura toma conta do mercado, mas, será que é necessário consumir um hambúrguer “do futuro” ou tomar um leite de castanha de caju diariamente para ser vegano? Aí é que entra toda a discussão.

O que muita gente não entende é que não, o veganismo não é caro. Vai ser caro se a pessoa for um consumidor assíduo dos ultraprocessados veganos, mas uma alimentação baseada em plantas é completamente acessível e nutritiva — o que falta, é ser difundida.

É claro que não podemos deixar de lado o recorte de classes quando queremos abordar isso. Infelizmente, o veganismo também traz um trato elitizado por ser abrangente em uma bolha minoritária e com acesso a informações, tendo em vista que compreender o valor nutricional de outras comidas que vão além da base alimentar brasileira — o clássico arroz, feijão e a “mistura” — requer um certo conhecimento que é acessado por meio de estudos, na internet, em vídeos, artigos, sites e outros meios.

Sendo assim, ao ver os números de pessoas que estão na linha da pobreza ou sofrem com insegurança alimentar, e entender que a prioridade dessas é simplesmente, alimentar-se, entendemos que o veganismo não vai ser uma opção. É de extrema necessidade ter isso em mente ao querer propagar o movimento, e é aí que entra o veganismo popular e a defesa pela soberania alimentar.

Por isso, ser vegano é propagar informação, não partindo para o terrorismo como muitos fazem, expondo imagens de animais sofrendo e sendo torturados. E sim, entrar com uma abordagem colocando-se no lugar do outro, e explicitando como o arroz, feijão, lentilha, grão de bico, soja, ervilha e aveia, que já são parte do nosso dia a dia, funcionam como fontes de proteína. É entender que a pecuária é um dos principais responsáveis pelo desmatamento, pelo gasto de água, por emissão de gases.

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Ademais, no período pandêmico, quando notícias relacionadas a diminuição da carne no prato dos brasileiros vieram a tona, muitos “veganos” comemoraram. Mas ser vegano é entender que isso não é motivo de comemoração. O veganismo popular jamais quererá ver pessoas sem ter comida no prato. O veganismo popular quer que pessoas tenham o que comer em casa e entendam como a alimentação vegetal pode ser nutritiva, saborosa e livre de sofrimento e tortura animal.

Sei que muitas mulheres que vivem em jornadas duplas jamais vão ter o tempo de demolhar aveias, batê-las em um liquidificador e coar em um voil para ter um leite vegetal. Ou que vão ter o dinheiro de comprar vitamina B12 para suplementar. Mas sei que aos poucos, propagando os benefícios da redução da carne, eventual e conscientemente a carne poderá ser substituída por lentilhas ou proteína de soja.

É claro que esse pensamento não se aplica a todos os veganos. O próprio movimento já conta com rachaduras, desunião e pensamentos distintos. Cada pessoa tem o livre arbítrio para escolher sua verdade, e sinceramente, o que importa é ver a paz, o amor e a empatia existindo entre todos os seres. Acho que esse desejo é absoluto para todos.


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