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Vendas no Varejo ficam estáveis (0,0%) em maio, aponta Cielo

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  • Em maio, o varejo brasileiro viu um aumento nas vendas online e presenciais, com o e-commerce crescendo 5,8% e as vendas físicas aumentando 3,6% em termos nominais.
  • O IPCA-15, prévia do IPCA, registrou um aumento de 0,44% em maio, impulsionado principalmente pelo reajuste nos preços da gasolina, contribuindo para uma inflação do varejo ampliado de 3,7% em 12 meses.
  • Por região, os resultados ajustados pelo ICVA deflacionado mostram crescimentos variados em comparação com maio de 2023: Sul (3,2%), Nordeste (0,8%), Centro-Oeste (0,4%), Sudeste (0,4%) e Norte (-0,1%).
  • Analisando os resultados pelo ICVA nominal, o crescimento foi mais expressivo: Sul (7,1%), Nordeste (5,6%), Sudeste (5,2%), Norte (4,3%) e Centro-Oeste (3,5%).
  • O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) monitora mensalmente a evolução do varejo brasileiro, abrangendo 18 setores e mais de 820 mil varejistas credenciados à Cielo, oferecendo uma visão atualizada do comércio varejista com base em dados reais.

Os dados sobre o desempenho do varejo nacional em maio foram divulgados nesta terça-feira (11), por meio de análise realizada pela Cielo. Conforme os resultados apresentados, o setor demonstrou estabilidade durante o período, com um faturamento praticamente estável em comparação com o mesmo mês do ano anterior, registrando uma variação nula de 0,0% após a correção dos efeitos da inflação. No entanto, quando considerados os valores nominais, que incluem a inflação, foi observado um aumento significativo de 4,0%.

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A análise destacou o desempenho positivo do segmento de Bens Não Duráveis, que registrou um crescimento de 2,5% nas vendas. Setores como Supermercados e Hipermercados, Cosméticos e Varejo Alimentício Especializado impulsionaram esse resultado, indicando uma demanda contínua por itens essenciais e de consumo diário.

Por outro lado, os macrossetores de Serviços e Bens Duráveis e Semiduráveis enfrentaram quedas de 5,1% e 1,7%, respectivamente. O declínio nos Serviços foi particularmente influenciado pelo Turismo e Transporte, enquanto os Bens Duráveis foram afetados pela retração em Vestuário e Artigos Esportivos.

O Dia das Mães proporcionou um impulso positivo para o comércio, com setores como Óticas e Joalherias apresentando desempenho acima da média. Além disso, o segmento de Móveis, Eletro e Departamento contribuiu para sustentar o comércio em geral, evitando uma queda no faturamento.

No cenário regional, o estado do Rio Grande do Sul se destacou com um crescimento de 4,7% no varejo em termos reais, mesmo diante das adversidades, como as enchentes que afetaram a região. Esse aumento, que se traduziu em um aumento nominal de 8,6%, foi impulsionado pela demanda por produtos essenciais, bem como pelo setor de Móveis, Eletro e Departamento, possivelmente influenciado pelas perdas decorrentes das enchentes.

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Medidas de auxílio financeiro anunciadas pelo governo federal, como saques antecipados do FGTS e antecipação do Bolsa Família, também podem ter contribuído para esse crescimento no comércio do estado ao longo do mês de maio.

Apesar dos desafios enfrentados, o varejo brasileiro demonstrou resiliência e capacidade de adaptação, mantendo-se firme diante das adversidades e encontrando oportunidades de crescimento, conforme evidenciado pela análise divulgada pela Cielo nesta terça-feira.

Mais Detalhes

Inflação e Impacto no Varejo

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, indicou um aumento de 0,44% para o mês de maio. Segundo o instituto, o principal impulsionador desse aumento foi o reajuste nos preços da gasolina. Ao considerar o IPCA e o IPCA-15 ponderados pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliado acumulada em 12 meses até maio atingiu 3,7%.

Desempenho por Região

Os resultados regionais, ajustados pelo ICVA deflacionado e pelo calendário, em comparação com maio de 2023, foram os seguintes: Sul (3,2%), Nordeste (0,8%), Centro-Oeste (0,4%), Sudeste (0,4%) e Norte (-0,1%). Já quando analisados pelo ICVA nominal, sem desconto da inflação e com ajuste de calendário, os resultados foram os seguintes: Sul (7,1%), Nordeste (5,6%), Sudeste (5,2%), Norte (4,3%) e Centro-Oeste (3,5%).

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Sobre o ICVA

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) monitora mensalmente a evolução do varejo brasileiro, abrangendo vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas até grandes varejistas, totalizando 820 mil varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é determinado pelo seu desempenho no mês. Desenvolvido pela área de Business Analytics da Cielo, o ICVA visa fornecer uma visão atualizada do comércio varejista do país com base em informações reais.


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