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O principal grupo de companhias aéreas de passageiros e carga na América do Sul, anuncia a reabertura e nova listagem de seu programa de ADR na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).
Nesta quinta-feira (25), o LATAM Airlines Group, principal grupo de companhias aéreas de passageiros e carga na América do Sul, anunciou que fará a reabertura e nova listagem de seu programa de ADR na Bolsa de Valores em Nova York (NYSE).
O que se espera é que os ADRs comecem a ser negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) nesta data de hoje (25), sob o símbolo “LTM”. A operação marcará o retorno do Grupo LATAM Airlines à NYSE, após sua saída em junho de 2020, depois de entrar em um processo de reestruturação sob o Capítulo 11.
Segundo informações, o retorno ocorre após o estabelecimento do preço de uma oferta pública secundária por parte de certos acionistas da empresa para vender 19.000.000 de American Depositary Shares (ADRs), cada um representando 2.000 ações ordinárias da LATAM, a um preço público de US$24 por ADR.
Os acionistas vendedores concederam aos subscritores uma opção de 30 dias para comprar até 2.850.000 ADRs adicionais ao preço da oferta pública inicial e a LATAM não receberá nenhum valor proveniente da venda de ADRs pelos acionistas vendedores.
Índice de conteúdo
GOL e LATAM acusadas de cartel na ponte aérea
A competitividade no setor de aviação no Brasil sofre um abalo considerável com as recentes acusações de prática de cartel direcionadas às companhias aéreas GOL e LATAM. A Procuradoria da República no Rio de Janeiro formalizou a denúncia ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), alegando que as empresas teriam combinado preços de passagens aéreas, especialmente nos concorridos voos da ponte aérea Rio de Janeiro (Santos Dumont) para Brasília e São Paulo (Congonhas).
Denúncia ao CADE: GOL e LATAM no centro da investigação por prática de cartel
A Procuradoria da República no Rio de Janeiro apresentou uma denúncia contundente ao CADE, apontando as companhias aéreas GOL e LATAM como supostas autoras de práticas de cartel. O órgão regulador será responsável por investigar a fundo as alegações de combinação de preços, o que representa uma séria ameaça à integridade da concorrência no mercado de aviação brasileiro.
Levantamentos detalhados indicam uma notável similaridade nos preços das passagens aéreas oferecidas por GOL e LATAM nos voos da ponte aérea. A uniformidade, que chega a centavos de diferença, levanta suspeitas de que as empresas possam ter utilizado softwares de precificação terceirizados para coordenar e alinhar estrategicamente seus preços, comprometendo assim a competitividade do setor.
Reações das empresas: respostas divergentes à imprensa
Diante das acusações, a LATAM optou por responder à imprensa, enquanto a GOL escolheu o silêncio. A posição adotada por cada empresa frente à mídia reflete as estratégias distintas de enfrentamento deste grave cenário. Enquanto uma busca explicar-se publicamente, a outra mantém-se reservada, gerando expectativas sobre como as companhias conduzirão sua defesa perante o CADE.
Se as alegações se confirmarem, as consequências para a concorrência no setor de aviação podem ser profundas. A prática de cartel não apenas prejudica a equidade no mercado, mas também impacta diretamente os consumidores, que poderiam se beneficiar de uma competição saudável. Resta saber como as autoridades reguladoras lidarão com essa questão delicada e como buscarão preservar a integridade do mercado.
Resposta da LATAM: estratégia de transparência ou defesa?
A resposta da LATAM à imprensa pode ser interpretada como uma estratégia de transparência, visando esclarecer seu posicionamento diante das acusações. No entanto, resta aguardar os desdobramentos da investigação para avaliar se essa atitude é eficaz na manutenção da confiança dos consumidores.
À medida que o CADE inicia a investigação, GOL e LATAM enfrentam desafios significativos na preservação de suas reputações. A alegação de cartel, se comprovada, não apenas acarreta severas penalidades financeiras, mas também pode gerar danos irreparáveis à imagem das empresas. A transparência e a cooperação com as autoridades reguladoras podem ser cruciais para mitigar o impacto negativo dessa situação delicada.
Setor de viagens: impacto divergente para as empresas; entenda
O cenário econômico desfavorável sinaliza uma fase de redução na atividade de viagens, gerando um impacto diferenciado entre as empresas do setor. O Airbnb, antevê uma queda significativa nos resultados do último trimestre, influenciada pela redução das viagens após um período de alta expressiva durante a temporada de verão. Antecipa-se que a receita nesse período ficará aquém da estimativa média projetada pelo mercado, estimada em torno de US$2,18 bilhões, contrastando com os 18% de aumento na receita obtida no terceiro trimestre, registrando US$3,4 bilhões.
Entretanto, no segmento aéreo, a Lufthansa apresenta um cenário distinto. A companhia reporta um cenário promissor nas reservas de voos para o período do Natal, indicando uma demanda robusta. Destaca-se ainda a tendência de upgrades nas classes premium, como a primeira classe e a executiva. Este movimento positivo tende a permitir que a companhia aérea alemã alcance suas metas, mesmo em meio a uma “situação geopolítica desafiadora”.
Enquanto o Airbnb prevê um desempenho desfavorável no número de viagens, a Lufthansa vislumbra uma projeção mais positiva, impulsionada pelas fortes reservas de serviço.
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