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A geração Z ainda não aderiu ao Pix?

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Há dois anos os brasileiros lidavam pela primeira vez com o Pix e, neste curto espaço de tempo, nossa rotina já é inimaginável sem esse método de pagamentos. A forma de enviar e receber valores tornou-se muito mais simples, rápida e democrática, o que impulsionou não apenas o acesso da população aos serviços financeiros, mas também a competitividade no setor, o surgimento de novos modelos de negócios e novas funcionalidades.

De acordo com o Banco Central, já são mais de R$ 2 bilhões mensais em transações com o Pix. Até o mês passado,  mais de 130 milhões de pessoas físicas já tinham utilizado o Pix ao menos uma vez, movimentando cerca de R$ 14 trilhões. Em termos de adesão, é impressionante a velocidade que a nossa população adotou esse novo modo de pagamento, atingindo números muito superiores aos de outros países com funcionalidades parecidas.

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Aproveitando esse momento em que Pix completou dois anos, no mês de novembro, fiz uma análise sobre o produto e, ao olhar a adesão por faixa etária, foi interessante observar que menos de 5% das transações são realizadas por usuários de até 19 anos. No Brasil, mais de 53 milhões de jovens têm menos de 18 anos – estimativa do IBGE de 2019 – e fazendo uma conta rápida é fácil observar que a maior parte da Geração Z ainda não fez seu primeiro Pix. Com a proximidade das festas de final de ano, vai ser interessante ver crianças e adolescentes trocarem o seu pedido tradicional de natal, como um brinquedo, por um Pix na sua conta digital. Não vai existir mais aquele envelope com dinheiro. O Pix revolucionou até os presentes que o bom velhinho vai trazer neste natal, por exemplo.

Nascidos entre 1995 e 2010, a Geração Z lida com dinheiro cada vez mais cedo e precisa de acesso a serviços financeiros que sejam pensados e projetados para jovens, oferecendo autonomia e educação financeira. Essa é a geração que vive a tecnologia desde o nascimento e quer agilidade. É o público ideal para aderir à ferramenta, mas que não se sente representado pelos produtos que o mercado atual oferece.

Essa é uma fatia da população que é atendida pela NG.CASH, aplicativo financeiro criado para a GenZ. Desde o lançamento em 2021, o Pix é uma das funcionalidades mais utilizadas pelos mais de 1 milhão de usuários. Acredito que é preciso olhar para essa geração com a devida atenção tanto em termos de adaptação de produto, para criar as funcionalidades que ela espera em um banco digital, quanto em relação ao seu potencial. 

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Na NG.CASH não estamos apenas nos comunicando com esse público da forma certa, como estamos encontrando as maneiras corretas para entregar serviços financeiros. Essa geração está começando sua vida economicamente ativa e só quem estiver preparado para atendê-la é que vai se destacar neste mercado com tantas opções, mas poucas que realmente estão criando algo diferente para esses jovens clientes. Em qual solução a GenZ vai confiar: a criada para os seus pais ou aquela desenhada a partir das suas próprias necessidades?


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