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Apesar dos desafios, o cenário de Open Finance é promissor

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Atualmente, temos a nossa volta aplicativos, plataformas e soluções tecnológicas que possuem o objetivo de facilitar e/ou resolver os nossos problemas diários. Seja um banco digital, que revolucionou a experiência bancária, ou o e-commerce, que reduziu o tempo de entrega. Não é à toa que empresas como Nubank, Amazon, Instagram, Alipay e outras vêm crescendo exponencialmente. Todas elas têm um denominador em comum: o foco na experiência.  

Em um mundo onde seus potenciais clientes estão a apenas um clique de distância, a experiência do cliente se tornou o novo campo de batalha. De acordo com um levantamento realizado pela fornecedora de software de atendimento ao cliente, RightNow Technologies, 86% dos consumidores estão dispostos a pagar até 25% a mais para ter um atendimento melhor.  

Essa é a razão pela qual grandes marcas como a Apple, Disney e Airbnb investem tanto na criação de grandes experiências. Isso permite que elas construam a fidelidade da marca através do serviço, além de saberem oferecer mais qualidade do que apenas quantidade. 

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É fato que hoje vivemos em um mundo onde a revolução tecnológica tem promovido grandes transformações. Esse fenômeno vem mudando a maneira como as pessoas encaram o espaço ao seu redor.  

Agora, esta revolução chega ao mundo financeiro de uma forma inédita, através da agenda de ‘dados abertos’ por meio do Open Finance que o Banco Central tem desenvolvido. O objetivo aqui é facilitar o compartilhamento de dados financeiros de pessoas entre instituições e, assim, aumentar a competitividade de empresas em serviços financeiros e melhorar a oferta de soluções para os usuários. Esse é o foco: a experiência do usuário, lembra?  

Estas combinações de mais empresas oferecendo serviços financeiros e a facilidade para o compartilhamento de dados, com base nas normas da LGPD, cria uma oportunidade gigantesca para consumidores, empresas e o sistema como um todo.   

Cada vez mais pessoas buscam serviços e praticidade longe da sede física de um determinado estabelecimento. Lojas de varejo, supermercados, restaurantes e diversos outros segmentos estão entrando neste jogo de oferecer esse tipo de atividade, o que faz impulsionar seus negócios, atrai novos públicos, facilita o dia a dia dos clientes, entre outros benefícios. O mesmo acontece com bancos, fintechs e outras empresas que atuam com serviços financeiros. 

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Para fazer parte do Open Finance, as instituições precisam superar uma série de desafios, que passam pela integração dos canais digitais, aspectos de governança, risco de fraudes e a compatibilidade dos elementos, além do data cleansing (limpeza dos dados), padronização e categorização dos dados compartilhados.   

Esse sistema permite que as empresas conheçam, de fato, os seus clientes, desde como os indivíduos gastam seu dinheiro e descobrir preferências, até conhecer o fluxo de caixa e hábitos de consumo para, assim, indicar soluções personalizadas conforme a vontade e necessidade de cada um. Afinal, mais do que ter os dados, é preciso saber o que fazer com eles. 

Outro ponto aqui é que agora os usuários passam a ter autonomia para decidir como, quando e com qual organização querem compartilhar os seus dados. O Open Finance aumenta vigorosamente o número de fontes de dados disponíveis. Ele inclui, por exemplo, transações em conta, informações sobre cartões, renda, operações de crédito entre outras. Ainda que ele esbarre em obstáculos, o cenário é promissor, visto que cria um número quase infinito de possibilidades e oferece mudança relevante para o futuro do mercado financeiro.  

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Por Bruno Chan, CEO da Klavi, plataforma SaaS que oferece soluções de Open Finance 


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