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Brasil é uma potência no open finance, e posso provar, por Thiago Zaninotti, CTO

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O Brasil, dentre tantos emaranhados regulatórios, burocracia e custos elevados, surpreendentemente tornou-se uma referência global quando o assunto é Open Finance, deixando para trás inclusive o Reino Unido, berço da modalidade. Ao final da primeira fase de implantação do sistema, nosso país contabilizava cinco milhões de contas conectadas em apenas um ano, marca alcançada pelo Reino Unido num período de tempo cinco vezes maior.

Embora cada país esteja em um estágio diferente de maturidade financeira, o Banco Central brasileiro capitaneou, segue como protagonista e grande apoiador de uma das maiores transformações no sistema financeiro. A instituição foi capaz de inovar, reorganizar processos para criar uma infraestrutura completa de soluções facilitadoras e inclusivas, e de fomentar um ambiente colaborativo entre as instituições financeiras, diferentemente do Reino Unido, pioneiro em 2018, mas que convocou bancos a participar da agenda e apresentou uma adesão bastante lenta nos dois primeiros anos.

No final do ano passado, no Brasil, já havia mais de 18,7 milhões de consentimentos ativos e 13,4 milhões de usuários únicos, um indicativo do potencial de adesão e crescimento do open finance, o que certamente reflete e alavanca ainda mais o rápido desenvolvimento de todo ecossistema de transações financeiras.

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Estudiosos do tema atribuem o sucesso do Open Finance brasileiro a três fatores: amplo escopo para compartilhamento de dados, disposição para compartilhar dados e alta qualidade do regulamento fornecido pelo Banco Central. O Open Finance reforça o conceito de que os dados bancários pertencem ao cliente, beneficiado pelo protagonismo na decisão sobre como e com quem compartilhar dados financeiros, e não às instituições. Com o sistema, o consumidor final pode, por exemplo, movimentar diversas contas de um único aplicativo e, num futuro bastante próximo, obter análises de perfil para diferentes segmentos, como o de seguros, por exemplo.

O Brasil caminha para a segunda fase do Open Insurance, etapa focada na aprimoração de alguns requisitos na estrutura de governança, responsável pela implementação do sistema de finanças abertas no país e que estará em vigor até 15 de junho de 2023. Aqui, novamente o modelo brasileiro se destaca frente aos demais com regulamentação semelhante, uma vez que já possui estrutura de governança adequada, ambiente de regulamentação para testes controlados e atendimento à conformidade de compartilhamento de dados.

De acordo com o estudo “Perspectivas do Open Insurance”, da consultoria Oliver Wyman, quase 40% dos três mil brasileiros entrevistados estão dispostos a compartilhar dados de transação de seguros com outras companhias do setor se isso proporcionar melhores ofertas de serviços. Assim, a relação entre segurados e seguradoras se torna mais próxima, direta, fácil e customizada para atender a cada perfil e necessidade, melhorando a experiência na jornada de compra com o bônus da redução de custos.

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Imagine-se navegando em alto mar sem uma bússola. Cada onda representa uma decisão financeira, e sem orientação, é fácil se perder nas correntezas do mercado. É aí que entra a consultoria financeira. Como um farol na escuridão, ela oferece direção clara e segura para alcançar suas metas.

É por isso que o Guia do Investidor orgulhosamente lançou o GDI Finance, com a missão de ser o mapa para o seu sucesso financeiro, mas também para navegar junto ao seu lado. Com anos de experiência, nossos consultores são como capitães experientes, guiando-o pelas águas turbulentas da economia.

Desde a navegação para a aposentadoria tranquila até a jornada para aquisição de bens, o GDI Finance foi criado para simplificar sua trajetória. Com estratégias personalizadas e insights precisos, transformamos desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

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A perspectiva para o Open Finance é seguir em expansão. Ainda de acordo com a Oliver Wyman, 60 milhões de pessoas vão aderir ao sistema no Brasil até 2025. No início deste ano, 15 milhões de usuários estavam ativos, mesmo com parcela da população ainda não ter informação suficiente sobre os protocolos de segurança e desconfiar das vantagens de um sistema financeiro integrado.

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E dentro de todo esse ecossistema, em pleno estado de ebulição, é que ferramentas vão sendo desenvolvidas para facilitar as transações financeiras. Evoluem e se tornam indispensáveis para todo o processo funcionar, como é o caso do Iniciador de Transação de Pagamentos (ITP). A tendência é essa forma de pagamento simplificar a jornada do cliente, uma vez que não é mais necessário abrir um aplicativo do banco para realizar uma transação, principalmente entre pessoas físicas e jurídicas. O ITP permite ao usuário agendar Pix por até um ano e cancelar pagamentos não concluídos e até mesmo por suspeita de fraudes.

Com um sistema financeiro mais aberto e inclusivo, todos saem ganhando.

Por Thiago Zaninotti, Chief Technology Officer (CTO) da Celcoin, infratech financeira pioneira em soluções para banking, crédito, cash management, Open Finance, retail e onboarding.


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