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Durante um debate no South Summit Brazil, Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, afirmou que um PIX global seria o equivalente às criptomoedas, sendo necessária uma ampla e cuidadosa regulação.
Paula Bellizia, presidente de pagamentos globais da Ebanx, concordou, destacando que os pagamentos caminham para ser cada vez mais instantâneos, alternativos e transparentes.
Durante um debate sobre o futuro dos meios de pagamentos no South Summit Brazil, Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, afirmou que um PIX global seria o equivalente às criptomoedas. Ele ressaltou que seria preciso realizar um amplo e cuidadoso trabalho de regulação para garantir que o PIX global seja uma realidade.
Por sua vez, Paula Bellizia, presidente de pagamentos globais da Ebanx, destacou que os pagamentos caminham para ser cada vez mais instantâneos, alternativos e transparentes.
Ela citou o exemplo de países da África, onde o celular se tornou a forma mais comum de fazer transações.
Segundo Bellizia, o mercado financeiro está passando por mudanças significativas, e os meios de pagamentos têm a condição de transformar indústrias inteiras. Nesse sentido, a presidente da Ebanx afirmou que é necessário pensar em soluções que permitam a interoperabilidade entre diferentes sistemas de pagamentos.
De acordo com o calendário de testes do Banco Central brasileiro, o objetivo é incorporar o real digital ao sistema financeiro no fim de 2024. A tecnologia que vai embarcar a moeda digital permite reduzir o custo das transações financeiras.
O debate realizado no South Summit Brazil reforça a ideia de que os meios de pagamentos estão passando por uma grande transformação. A popularização do PIX no Brasil é um exemplo de como a tecnologia pode tornar as transações financeiras mais ágeis e eficientes.
No entanto, a ideia de um PIX global ainda enfrenta desafios, especialmente em relação à regulação. É necessário garantir que os diferentes sistemas de pagamentos sejam interoperáveis, permitindo que as transações possam ser realizadas de forma rápida e segura em qualquer lugar do mundo.
Por outro lado, a adoção de moedas digitais pelos bancos centrais pode trazer benefícios significativos para o sistema financeiro internacional. Além de reduzir os custos das transações financeiras, a tecnologia blockchain pode garantir mais transparência e eficiência nos processos de liquidação.
A adoção de moedas digitais pelos bancos centrais é uma tendência que deve ganhar força nos próximos anos. O real digital do Banco Central brasileiro é um exemplo de como os governos estão explorando novas formas de pagamento baseadas em tecnologia blockchain.
No entanto, a regulação ainda é um desafio para o avanço dos meios de pagamentos digitais. É necessário garantir que as transações sejam seguras e que os usuários tenham confiança na tecnologia. Além disso, é preciso pensar em soluções que permitam a interoperabilidade entre diferentes sistemas de pagamentos. O caminho é logo, mas ao que parece, a direção é a certa.
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