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Funcionários do governo das Bahamas estão na ofensiva, defendendo o compromisso do país com a legislação e o estado de direito em torno de ativos digitais.
“Ficamos chocados com a ignorância daqueles que afirmam que a FTX veio para as Bahamas porque não queriam se submeter ao escrutínio regulatório”, disse Ryan Pinder, procurador-geral do país e ministro de Assuntos Jurídicos no domingo.
“Na verdade, o mundo está cheio de países nos quais não há autoridade legislativa ou regulatória sobre o negócio de criptomoedas e ativos digitais, mas as Bahamas não são um desses países.”
As criptomoedas nas Bahamas é regida pela Lei de Ativos Digitais e Câmbio Registrado (DARE) de 2020 e pela Lei de Provedores de Serviços Financeiros e Corporativos.
A FTX não era a única exchange cripto da ilha – a exchange OKX mantém um escritório nas Bahamas e promove a clareza legislativa como o principal motivo de sua presença lá.
O procurador-geral do país também disse no domingo, que a entidade irmã da FTX, a Alameda Research – que era de propriedade de Sam Bankman-Fried (SBF) não mantinha presença legal nas Bahamas, o que dificultava o governo perseguisse a empresa.
Segundo Pinder, o colapso da FTX se deveu tanto à má gestão de SBF, quanto ao papel da FTX como uma empresa cripto.
Ele também disse que as Bahamas foram “o primeiro regulador do mundo” a tomar medidas contra a FTX após as revelações de que a empresa havia desviado bilhões de dólares de fundos de clientes para sustentar a empresa irmã Alameda Research.
“A Comissão de Valores Mobiliários [nas Bahamas] foi capaz de agir tão rapidamente por causa da força da estrutura legislativa, que já estava em vigor nas Bahamas”, disse Pinder.
“Por segurança”, o governo congelou os ativos da FTX e os transferiu para uma carteira de criptomoedas.
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