Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Notícias

Bancos públicos e privados realizam primeiras transferências com Drex

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Caixa e BB realizam com sucesso a primeira transferência entre bancos públicos utilizando a moeda digital brasileira, a Drex.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB), dois dos maiores bancos públicos do Brasil, marcaram um marco histórico ao realizar com sucesso a primeira transferência entre bancos públicos utilizando a moeda digital brasileira, conhecida como Drex (antigo real digital). A operação ocorreu no ambiente de testes da Drex no Banco Central (Bacen) nos dias 30 e 31 de agosto.

A transferência, realizada em duas partes, envolveu a movimentação de reservas bancárias entre os dois gigantes financeiros. Inicialmente, o BB enviou os recursos para a Caixa por meio da Drex, seguido pela Caixa, que enviou os fundos de volta para o BB, ambas as operações bem-sucedidas.

Caixa e BB realizam a primeira transação utilizando a moeda digital brasileira Drex

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB), dois dos maiores bancos públicos do Brasil, realizaram uma transferência histórica utilizando a moeda digital brasileira, conhecida como Drex (antigo real digital). Esta operação pioneira ocorreu no ambiente de testes da Drex no Banco Central (Bacen) durante os dias 30 e 31 de agosto e representa um passo importante na adoção de tecnologias inovadoras no setor financeiro brasileiro.

A transferência ocorreu em duas etapas, com o BB iniciando o processo ao enviar recursos para a Caixa por meio da Drex. Essa primeira etapa foi um sucesso, o que demonstra a eficácia e a confiabilidade da moeda digital. Em seguida, a Caixa retribuiu enviando os fundos de volta para o BB, novamente usando a Drex como meio de transação. Ambas as partes da operação foram bem-sucedidas, consolidando a Drex como uma opção viável para transferências interbancárias.

Leia mais  Fluxo cambial ultrapassa R$4,2 bi em fevereiro

O destaque desta notícia não se limita apenas à Caixa e ao BB. No mesmo dia, o Itaú e o BTG Pactual também utilizaram o sistema Drex para realizar transferências, marcando outro momento histórico para a moeda digital. No entanto, a parceria entre a Caixa e o BB é especialmente significativa, pois representa a primeira transferência entre bancos públicos.

Imagine-se navegando em alto mar sem uma bússola. Cada onda representa uma decisão financeira, e sem orientação, é fácil se perder nas correntezas do mercado. É aí que entra a consultoria financeira. Como um farol na escuridão, ela oferece direção clara e segura para alcançar suas metas.

É por isso que o Guia do Investidor orgulhosamente lançou o GDI Finance, com a missão de ser o mapa para o seu sucesso financeiro, mas também para navegar junto ao seu lado. Com anos de experiência, nossos consultores são como capitães experientes, guiando-o pelas águas turbulentas da economia.

Desde a navegação para a aposentadoria tranquila até a jornada para aquisição de bens, o GDI Finance foi criado para simplificar sua trajetória. Com estratégias personalizadas e insights precisos, transformamos desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

É hora de aprender a navegar tranquilo por águas turbulentas, alcançaremos horizontes que você nunca imaginou possíveis. Conheça a nossa consultoria financeira hoje mesmo.

Rita Serrano, presidente da Caixa, enfatizou a importância da Drex em várias modalidades de crédito e operações financeiras. A moeda digital funcionará por meio de uma rede blockchain que operará 24 horas por dia, sete dias por semana, o que aumentará significativamente a eficiência das transações financeiras.

Isso poderá resultar em uma liberação mais rápida de recursos em operações de crédito, como financiamentos imobiliários, reduzindo o tempo de espera para apenas algumas horas. Além disso, a tokenização de títulos públicos ou privados também se tornará uma possibilidade acessível aos clientes, disponível 24 horas por dia.

Leia mais  Lula fala sobre mudança na autonomia do BC após Campos Neto

DREX: entenda a nova moeda digital brasileira e o que muda

No horizonte financeiro do Brasil, uma revolução está se formando, e seu nome é DREX. Segundo a professora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, Ma. Valéria Vanessa Eduardo, a sigla que combina as letras “D” e “R” de Real Digital, o “E” de Eletrônico e o “X” de modernidade e conexão representa mais do que apenas uma moeda digital. É uma promessa de transformação profunda na maneira como conduzimos transações comerciais, compras e vendas de ativos.

“Diferente das criptomoedas, o DREX é uma moeda emitida pelo Banco Central, evoluindo a moeda física para uma forma eletrônica inovadora. Isso significa que nossa relação com os bancos não sofrerá mudanças drásticas. Continuaremos a ter contas correntes, usar o PIX e todas as nossas atividades financeiras habituais. A diferença reside na integração dos princípios das criptomoedas, que permitem a transformação de ativos em tokens verificáveis, redefinindo como compramos e vendemos”, explica a professora.

Valéria aponta que o real digital traz como premissa diminuir o risco de contraparte em transações comerciais do Brasil.
 

“Risco de contraparte é a possibilidade de uma das partes envolvidas em uma transação financeira não cumprir sua obrigação contratual, causando perda para o outro lado. Por exemplo, se você compra um veículo e efetua um PIX, mas o vendedor não efetua o registro em seu nome, você sofre um risco de contraparte. Assim, para garantir confiança, às transações de compra e venda, especialmente no mercado de ativos como imóveis, veículos e investimentos, serão simplificadas. Os intermediários como DETRAN, B3 e cartórios, que tradicionalmente garantem a legitimidade das transações, cederão espaço a tokens digitais. Esses tokens, representando os ativos reais, agirão como garantias em transações. Imagine poder vender seu veículo diretamente a alguém, transferindo o token digital que representa seu automóvel com confiança e simplicidade”, orienta.

A professora destaca que uma característica notável do DREX é sua integração com contratos inteligentes (Smart Contract). “Esses documentos digitais executam automaticamente acordos predefinidos, eliminando intermediários e garantindo que as condições sejam cumpridas. Isso impulsiona a segurança jurídica e a eficiência nas transações comerciais”.

Leia mais  Selic sobe hoje? Entenda as expectativas para a decisão da Super-Quarta de Copom

Os pontos positivos do DREX, segundo a professora, é que os riscos de contraparte irão desaparecer, a segurança das transações é aprimorada e a burocracia é reduzida a um mínimo. O DREX está previsto para ser lançado ao público até o final de 2024, e é a representação digital do real, trazendo uma nova era de eficiência e confiança para economia.

Por fim, a professora elencou alguns pontos importantes sobre a nova moeda, confira:

– A relação das pessoas com os bancos não irá mudar.

– Não trará mudança nos pagamentos e sim nas transações de compra e venda.

– Não será permitido aos Bancos emprestarem a terceiros.

– Não terá rendimento automático.

– Haverá garantia de segurança jurídica, cibernética e privacidade nas operações.

– As operações com o DREX não serão gratuitas, pois estarão associadas à prestação de um serviço financeiro que irá gerar despesa e, de alguma forma, serão repassadas ao consumidor. Mesmo a operação não sendo gratuita, a automatização dos processos com o DREX irá trazer mais economia para o bolso do consumidor.


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Lula já planeja indicação a Presidência do BC

Rodrigo Mahbub Santana

Sem orçamento, PIX pode parar de funcionar: entenda

Paola Rocha Schwartz

BC anuncia mudança para resgates acima de R$100

Rodrigo Mahbub Santana

Setor de pagamentos vai propor um novo crediário

Márcia Alves

Drex: o que dá pra fazer com o “real digital”?

Guia do Investidor

Diretor do BC indica possibilidade de corte na Taxa de Juros

Miguel Gonçalves

Deixe seu comentário