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Estrategistas do Bank of America Corp. acreditam que o rali estelar do Bitcoin em 2023 pode continuar, considerando o saldo líquido de US$ 368 milhões direcionado às carteiras pessoais na semana encerrada em 4 de abril.
Investidores transferem tokens de exchanges para carteiras pessoais, indicando possível diminuição da pressão de venda
O rali do Bitcoin em 2023 parece ter espaço para continuar, de acordo com os estrategistas do Bank of America Corp.
A análise aponta que, na semana encerrada em 4 de abril, um saldo líquido de US$ 368 milhões foi transferido para carteiras pessoais, na segunda maior saída líquida de Bitcoin das exchanges de criptoativos neste ano.
Os investidores tendem a transferir tokens de exchanges para carteiras pessoais quando pretendem mantê-los a longo prazo, o que sugere uma possível diminuição da pressão de venda. Além disso, preocupações com o rigor regulatório nos EUA podem ter motivado a saída das exchanges, segundo os estrategistas do BofA.
A crença é de que o Bitcoin possa atingir o patamar de US$ 33.000 antes de qualquer correção técnica significativa.
Esta semana, o Bitcoin ultrapassou a marca de US$ 30.000 pela primeira vez desde junho de 2022. A criptomoeda teve um aumento de mais de 80% desde 31 de dezembro, superando o crescimento de 19% do índice Nasdaq 100. Enquanto isso, o ouro teve um aumento de cerca de 9%.
No entanto, nesta manhã, o ativo digital caiu 0,40%, sendo cotado a US$ 30.021 (às 5h21, horário de Brasília).
Os tokens digitais tiveram uma alta expressiva em 2023, mesmo diante das medidas rigorosas dos reguladores dos EUA após o colapso da FTX e outras empresas de criptomoedas. Esse aumento ocorreu em um contexto de diminuição da liquidez do mercado de criptoativos e dos volumes de negociação após os desastres.
Os investidores estão à espera de outro sinal para confirmar a quebra da barreira psicológica dos US$ 30 mil no Bitcoin, segundo especialistas.
Os dados indicam um forte mercado comprador para o Bitcoin, mesmo diante das ações agressivas dos reguladores dos EUA após o colapso da FTX e outras empresas de criptomoedas. A alta ocorre em meio a uma redução na liquidez do mercado de criptoativos e dos volumes de negociação após as quebras. Ainda assim, é importante ficar atento às atualizações regulatórias e ao comportamento do mercado para avaliar possíveis mudanças no cenário.
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