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O dólar caiu pelo terceiro dia seguido com dados fracos de inflação nos EUA e um superávit na balança comercial da China, quase o dobro do esperado.
As moedas de países produtores de commodities, como o real, se fortaleceram com a notícia. Enquanto isso, o mercado brasileiro aguarda a entrega do arcabouço fiscal no Congresso.
Balança comercial chinesa e dados de inflação dos EUA impulsionam queda do dólar
O dólar caiu pelo terceiro dia seguido, sendo negociado a R$ 4,9262 após oscilar entre R$ 4,8965 e R$ 4,9396. Esse movimento foi impulsionado pela queda do dólar no exterior após novos dados de inflação nos EUA e a balança comercial da China, que teve um superávit de US$ 88,19 bilhões em março, quase o dobro do esperado.
Essa notícia deu fôlego às moedas de países produtores de commodities, como o real. Diante da agenda local vazia, o mercado brasileiro segue à espera da entrega do arcabouço fiscal no Congresso.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse hoje que espera levar o texto ao plenário em 15 dias.
A queda do dólar frente a outras moedas, incluindo o real, pode ter um impacto positivo na economia brasileira. Isso porque, ao ficar mais barato, o dólar torna as exportações brasileiras mais competitivas no mercado internacional.
Além disso, a queda do dólar pode ajudar a conter a inflação, já que os preços dos produtos importados tendem a ficar mais baratos. Por outro lado, a queda do dólar também pode trazer consequências negativas, como o aumento dos preços dos produtos importados e o enfraquecimento do mercado interno, já que as empresas podem preferir exportar para aproveitar a valorização das moedas estrangeiras.
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