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O dólar encerrou a sequência de quatro quedas e subiu frente ao real nesta segunda-feira, acompanhando a tendência de alta no exterior. Investidores aguardam a apresentação final do arcabouço fiscal ao Congresso.
Alta inesperada do índice de manufatura Empire State, do Fed NY, e declaração de Thomas Barkin (Fed de Richmond) contribuem para o fortalecimento do dólar.
Após acumular queda de quase 3% em quatro dias consecutivos, o dólar finalmente encerrou a sequência de baixas e subiu frente ao real nesta segunda-feira.
O movimento de alta da moeda americana foi impulsionado pela tendência de alta no exterior, que ganhou força após a divulgação do índice de manufatura Empire State, do Fed NY, que surpreendeu ao registrar 10,8 em abril, contrariando o consenso de -15.
Além disso, a declaração de Thomas Barkin, presidente do Fed de Richmond, reforçou o movimento de alta do câmbio ao afirmar que quer ver mais evidências de que a inflação nos EUA está voltando para a meta de 2% antes de pensar em flexibilizar a política monetária do Fed.
Enquanto isso, no Brasil, os investidores aguardam a apresentação final do arcabouço fiscal ao Congresso, que deve ocorrer nesta terça-feira. Rumores de mudanças de última hora no texto têm dominado as atenções dos investidores, mas Haddad, afirmou que as alterações foram apenas em alguns “detalhizinhos legais”.
O mercado aguarda com expectativa o envio do arcabouço fiscal, que deve trazer mais clareza e segurança aos investidores.
O dólar à vista fechou em alta de 0,45%, a R$ 4,9372, após oscilar entre R$ 4,9008 e R$ 4,9563. Às 17h02, o dólar futuro para maio subia 0,55%, a R$ 4,9445. Lá fora, o índice DXY avançava 0,52%, aos 102,079 pontos. O euro recuava 0,058%, a US$ 1,0930. E a libra perdia 0,29%, a US$ 1,2378.
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