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O conselho de administração da Energisa (ENGI11) aprovou, ontem (29), a emissão de sua 17ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, com esforços restritos. A emissão, em até duas séries, será de 750 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, totalizando R$ 750 milhões.
Segundo a companhia, a quantidade de papéis de cada série será definida em procedimento de coleta de intenções dos investidores (bookbuilding). A primeira série terá vencimento de cinco anos e, as da segunda série, de 7 anos. A Energisa informou que a totalidade dos recursos captados pela emissão de títulos será destinada à gestão ordinária dos negócios da distribuidora.
Uma debênture, de forma resumida, é um título de dívida. Ou seja, investimento em debêntures nada mais é que um empréstimo para empresas que não sejam uma instituição financeira ou uma instituição de crédito imobiliário. No entanto, ao invés de recorrer aos bancos e suas altas taxas para estes empréstimos, a companhia recorre aos investidores do mercado de capitais.
Em outras palavras, funciona da seguinte forma: uma empresa necessita de uma quantidade de dinheiro para fazer algum investimento de expansão dos negócios ou, até mesmo, pagar débitos. Dessa forma, em vez de procurar um empréstimo no banco (que costuma ter custos mais altos), ela lança debêntures no mercado para captar recursos.
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