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Especialista fala cinco mitos e verdades sobre o Open Finance no Brasil

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Segundo Lígia Novazzi, COO & Sócia da Teros, empresa especializada em soluções de Inteligência de Dados, Pricing e Open Finance, o Open Finance é um sistema desenvolvido pelo Banco Central que permite que uma instituição financeira compartilhe informações de seus clientes com outras.

Ou seja, com a autorização, autenticação por senha e confirmação do consumidor, as instituições podem transmitir os dados de seus clientes e realizar ofertas personalizadas de produtos com base nas informações recebidas.

“Todas as empresas que participam do Open Finance devem cumprir regras bem rígidas determinadas pelo Branco Central e realizar o compartilhamento de dados de forma extremamente segura, obedecendo às regras da LGPD”, comenta Lígia.

Além disso, o cliente passa a ser dono dos próprios dados e adquire a liberdade de determinar quando eles podem ser usados, por quais empresas e, também, por quanto tempo.

Apesar de muitas informações já terem sido compartilhadas, há alguns questionamentos a respeito do funcionamento do Open Finance. Para não deixar dúvidas, Lígia listou cinco mitos e verdades sobre o assunto.

1 – O sistema diminui custos?

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Verdade. Quando o sistema estiver 100% pronto, ele vai permitir que os clientes realizem movimentações bancárias por diversas plataformas. Porém, para isso acontecer, as instituições financeiras deverão adequar os próprios sistemas para conseguir integrar as APIs e realizar o compartilhamento de dados com segurança. Com a integração das APIs, intermediários não serão mais necessários e, consequentemente, qualquer processo sairá mais rápido e terá menos custos.

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2 – Os dados não ficarão seguros?

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Mito. No primeiro semestre de 2022 foi marcado por 5,1 mil tentativas de fraudes de identidade por hora em todo país, totalizando cerca de 2,1 milhões de tentativas, entre janeiro e junho, segundo levantamento realizado pela Unico. Por conta disso, as pessoas ficam mais preocupadas quando o assunto é compartilhamento de dados. Porém, muitas medidas estão sendo tomadas para que a segurança dos usuários seja garantida no Open Finance.

Os dados ficarão sob o controle dos usuários e só poderão ser utilizados com a autorização. Além disso, eles estarão protegidos pela LGPD e pela Lei do Sigilo Bancário. Ambas as leis obrigam as instituições a fortalecerem seus sistemas e políticas de segurança.

3 – O Open Finance acabará com as agências bancárias?

Mito. Não existe nenhum dado que comprove a relação entre o Open Finance e o fechamento das agências bancárias. O que pode acontecer é aumentar a competitividade entre todos os tipos de instituições financeiras e, também, um crescimento nos serviços digitais que serão ofertados

4 – Os serviços poderão ser personalizados?

Verdade. Com o compartilhamento de dados, as instituições poderão entender melhor o perfil dos consumidores e oferecer serviços personalizados, de acordo com a necessidade particular de cada um.

Isso vai permitir, ao consumidor, a não necessidade de recorrer somente às instituições financeiras que já tenham algum tipo de relacionamento.

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5 – Gerenciar contas será um processo mais complicado e demorado?

Mito. O controle e o acesso a produtos financeiros vão ocorrer de maneira centralizada, fazendo com que o usuários não precise ficar acessando múltiplos aplicativos para conseguir administrar suas finanças. Ou seja, o Open Finance vai facilitar a vida do cliente.

“Quando o Open Finance passar por todas as suas fases de implementação, será possível realizar o cadastro no sistema de duas maneiras: ativa e passiva. Na ativa, o cliente deverá procurar pela instituição financeira para manifestar a vontade de compartilhar suas informações. Já na passiva, a instituição fará o contato com o cliente a fim de pedir autorização para o compartilhamento de dados e o oferecimento de produtos e serviços”, finaliza Lígia.


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