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Executivo da Binance pode ficar em silêncio na CPI das criptomoedas

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Guilherme Nazar, da Binance Brasil, busca o direito de permanecer em silêncio na CPI das Criptomoedas, autorizado pelo STF.

Guilherme Haddad Nazar, executivo-chefe da Binance Brasil e sobrinho do Ministro Fernando Haddad, está programado para depor na CPI das Pirâmides Financeiras em Brasília nesta quinta-feira (14). No entanto, ele solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de permanecer em silêncio durante seu depoimento, alegando ser uma testemunha.

Essa solicitação segue a tendência de outras testemunhas intimadas pela CPI, como o Sheik dos Bitcoins, Ronaldinho Gaúcho, e Tata Werneck, que obtiveram permissão para permanecer em silêncio ou adiaram seus depoimentos.

Executivo da Binance Brasil busca direito de permanecer calado na CPI das Pirâmides Financeiras de criptomoedas

Guilherme Haddad Nazar, executivo-chefe da Binance Brasil e sobrinho do ministro Fernando Haddad, está no centro das atenções, pois aguarda seu depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras de criptomoedas, marcado para esta quinta-feira (14). No entanto, ele não comparecerá para dar seu testemunho sem antes buscar a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio durante o processo.

O pedido de Guilherme Nazar para permanecer calado durante o depoimento segue uma tendência observada em outras testemunhas convocadas pela CPI. Algumas delas, como o popular “Sheik dos Bitcoins” e o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, já obtiveram permissão para permanecer em silêncio. Outros, como os atores Tata Werneck e Cauã Reymond, tiveram seus pedidos de quebra de sigilo bancário aprovados em resposta à ausência na CPI.

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, emitiu uma ordem parcial em relação ao pedido de Nazar. Ela permite que o executivo da Binance se mantenha em silêncio, mas com a condição de que ele se manifeste sobre os fatos relacionados à investigação quando solicitado. Além disso, o ministro garantiu que Nazar possa contar com a presença de seus advogados durante o depoimento.

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Guilherme Nazar é uma figura proeminente no cenário das criptomoedas no Brasil, atuando como diretor-geral da Binance, a maior corretora de criptomoedas da América Latina. Ele desempenhou um papel fundamental na expansão da Binance no Brasil, incluindo o lançamento do serviço Binance Pay, que visa facilitar o uso de criptomoedas como meio de pagamento no país.

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Este caso ressalta não apenas as complexidades legais em torno das criptomoedas no Brasil, mas também o crescente escrutínio que o setor está enfrentando por parte das autoridades reguladoras e parlamentares. Além disso, a Binance, como uma empresa estrangeira, enfrenta acusações de concorrência desleal por parte de corretoras locais, tornando o caso de Nazar ainda mais delicado.

A PF desmantela pirâmide de criptomoedas que prejudicou milhares em ação conjunta com agências estrangeiras

Ainda sobre criptomoedas, na última quarta-feira (13), a Polícia Federal do Brasil conduziu a Operação Yang, uma ação decisiva contra uma pirâmide de criptomoedas que causou danos financeiros significativos a milhares de vítimas em todo o mundo.

Essa operação, que faz parte de um esforço contínuo para combater fraudes financeiras e crimes relacionados a criptomoedas, mobilizou mais de 100 agentes da Polícia Federal, resultando na execução de 25 mandados de busca e apreensão, juntamente com dois mandados de prisão. Os endereços alvos estavam distribuídos por vários estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo.

A Operação Yang começou em agosto de 2022, após informações compartilhadas por agências norte-americanas, que alertaram sobre uma empresa constituída por brasileiros que estaria envolvida em atividades financeiras fraudulentas.

Estima-se que essa pirâmide tenha causado prejuízos financeiros a aproximadamente 60 mil vítimas, prometendo retornos financeiros incompatíveis com os investimentos convencionais disponíveis no mercado. Os criminosos responsáveis teriam arrecadado cerca de US$ 62 milhões por meio de uma série de fraudes realizadas em diversos países, incluindo os Estados Unidos, Coreia do Sul e Brasil.

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Os investigadores descobriram que após captar investimentos das vítimas, os valores eram desviados em benefício dos suspeitos por meio de investimentos em carteiras de criptomoedas e depósitos em contas controladas pelos criminosos. Após liquidar os criptoativos, os recursos eram usados para adquirir bens de alto valor, incluindo imóveis de luxo em Brasília/DF, Goiânia/GO e Caldas Novas/GO.

Como resultado da operação, foi determinado o bloqueio de até R$ 300 milhões mantidos em contas bancárias relacionadas aos suspeitos, bem como o sequestro de 52 imóveis. Essas ações visam desmantelar o grupo criminoso e revelar outras atividades ilegais relacionadas. A Polícia Federal não divulgou publicamente os nomes dos suspeitos ou da empresa envolvida.

Essa é a segunda operação recente da Polícia Federal contra pirâmides financeiras internacionais em menos de dez dias. Em 5 de setembro de 2023, a Operação Lanterna Verde derrubou uma pirâmide brasileira de bitcoin que operava em 17 países. Esses esforços demonstram a cooperação entre a PF brasileira e autoridades estrangeiras na luta contra fraudes financeiras transnacionais.


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