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IBGE desmente dados de Lula sobre alegações imprecisas de fome e extrema pobreza no Brasil em 2022 durante campanha eleitoral.
Durante a campanha eleitoral de 2022, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva enfrentou críticas por distorcer dados sobre a fome e a extrema pobreza no Brasil. Lula citou que 33 milhões de brasileiros estavam passando fome, uma afirmação baseada em um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). No entanto, essa alegação foi contestada por dados do IBGE, que mostraram uma redução na extrema pobreza de 9% em 2021 para 5,9% em 2022.
A pesquisa da Penssan, por sua vez, focava em “insegurança alimentar” e não em fome contínua. A distorção desses dados gerou debates sobre a precisão das informações utilizadas na política e a realidade socioeconômica do país.
Controvérsia sobre Dados de Fome e Pobreza Marca Campanha de Lula
A campanha eleitoral de 2022 no Brasil foi marcada por uma controvérsia envolvendo o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva e suas declarações sobre a fome e a extrema pobreza no país. Lula afirmou que 33 milhões de brasileiros estavam passando fome, uma declaração baseada em um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). No entanto, essa alegação foi questionada por dados oficiais do IBGE, que indicaram uma redução na extrema pobreza de 9% em 2021 para 5,9% em 2022.
O estudo da Penssan, realizado em parceria com o Instituto Vox Populi, focava no conceito de “insegurança alimentar”, que se refere à falta de acesso regular a alimentos suficientes e não necessariamente à fome contínua.
A pesquisa considerou situações em que pessoas deixaram de se alimentar em algum momento por dificuldades financeiras, mas não indicava uma condição permanente de fome. Vale salientar que a Vox Populi havia se associado com a CUT, ligada ao PT, para fazer pesquisas eleitorais à época.
Essa distorção dos dados gerou um debate sobre a precisão das informações utilizadas na política e a realidade socioeconômica do Brasil. Críticos apontaram que a manipulação de dados sobre questões tão sensíveis como fome e pobreza poderia levar a políticas públicas mal direcionadas e a uma compreensão equivocada da situação do país.
A controvérsia destacou a importância de uma análise cuidadosa e baseada em fatos para entender as questões sociais e econômicas do Brasil, especialmente em tempos de decisões políticas cruciais.
Para se chegar ao número cabalístico de 33,1 milhões do estudo da Penssan, os entrevistados precisavam responder positivamente, entre novembro de 2021 a abril de 2022, em plena pandemia da Covid, a uma pergunta como essa: “Nos últimos três meses, algum/a morador/a de 18 anos ou mais de idade, alguma vez, sentiu fome, mas não comeu, porque não havia dinheiro para comprar comida?”. Ou seja, o que a pesquisa atestou foi a existência de 33,1 milhões de brasileiros estimados, que em pelo menos um dia em três deixou de se alimentar por dificuldades financeiras. O conceito não era exatamente de “fome”, mas de “insegurança alimentar”.
Usando dessas artimanhas e troca de conceitos, é que Lula e muitos outros candidatos de esquerda se promoveram. Na Luta contra as “fake news”, a esquerda geralmente é o lado que mais contradiz a si mesma e manipula fatos a fim de conquistar os eleitores mais carentes de informação. “E a lei das fake news?” Você pode se perguntar. Essa lei fica apenas para os internautas e tias dos grupos do whatsapp.
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