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Governo deve receber “ajuda” de R$ 20 bilhões da Petrobras

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Esse montante é referente ao débito de processos administrativos e judiciais abertos no Carf.

Na tarde desta segunda-feira (17), o Conselho de Administração da Petrobras se reuniu para um único objetivo: ajudar o governo a equilibrar as finanças.

De acordo com informações, a Petrobras fez um acordo que pode render cerca de R$ 20 bilhões aos cofres da União. Esse montante é referente ao débito de processos administrativos e judiciais abertos no Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais).

Esse valor é crucial para um governo que precisa urgentemente aumentar a arrecadação e reduzir o déficit nas contas públicas deste ano.

Em comunicado, foi informado que os processos administrativos inicialmente totalizavam R$45 bilhões, resultantes de autuações fiscais do Carf relacionadas a remessas ao exterior para pagamento de afretamentos de embarcações de exploração de petróleo. No entanto, uma renegociação reduziu o valor para R$20 bilhões.

O acordo foi avaliado como positivo pelo governo, que terá acesso ao valor bilionário de uma forma mais ágil.

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As negociações entre o governo e a Petrobras começaram no ano passado e contaram com a participação direta do ministro Fernando Haddad e do então presidente da estatal, Jean Paul Prates. Com a maioria no conselho, o governo está certo da aprovação desse pagamento na reunião de hoje.

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Descontrole nos gastos faz Brasil atingir déficit nominal recorde

No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, houve um aumento de gastos, registrando o maior patamar dos juros na economia interna e no cenário internacional colocaram o chamado déficit nominal em trajetória de deterioração.

De acordo com informações, esse indicador é o maior patamar desde janeiro de 2021, quando a situação das contas ainda refletia os impactos da pandemia de Covid-19. O balanço entre receitas e despesas mais o custo com juros da dívida pública, chegou a 9,41% do PIB (Produto Interno Bruto) para o setor público consolidado no acumulado em 12 meses até abril.

Se na pandemia o salto nos gastos para combater os efeitos da emergência sanitária foi o principal motor da piora fiscal, agora é a conta de juros que mais pesa sobre a situação das finanças brasileiras.

Em dados divulgados pelo Banco Central e atualizados pela XP Investimentos para descontar os efeitos da inflação, o déficit nominal alcançou R$ 1,066 trilhão em 12 meses até abril, dos quais R$ 792,3 bilhões (ou 74%) são juros da dívida pública. Outros R$ 274,1 bilhões vêm do déficit primário (que exclui a conta de juros e aponta de forma mais direta o saldo entre receitas e despesas com políticas públicas).

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Rafaela Vitoria, economista-chefe do Banco Inter, afirma que já era esperado o aumento na despesa com juros, sobretudo diante do adiamento das perspectivas de corte de juros nos EUA. Por outro lado, a trajetória de deterioração acende um alerta sobre a condução da política fiscal.

“Déficit nominal é consequência de um ajuste fiscal que não foi feito. Passado um ano do arcabouço, vemos deterioração grande nos gastos, e o primário não melhora. Vejo maior percepção de risco nas taxas dos leilões do Tesouro”, afirma.

Em suas projeções, o governo deve ter um déficit primário de R$ 77 bilhões em 2024 e de R$ 78 bilhões em 2025.

Expectativas para os próximos anos

A mediana das estimativas também piorou para os anos seguintes, com projeções revisadas para 2025 subindo de 76% para 76,15% do PIB; para 2026, de 77,5% para 78% do PIB; e para 2027, de 75% para 76% do PIB. Dados do Banco Central mostram que o déficit nominal do Brasil foi de R$ 998,6 bilhões no acumulado de 12 meses até março. O menor patamar de resultado nominal recente foi registrado em janeiro de 2021, quando atingiu R$ 1,016 trilhão.

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A despesa com o pagamento de juros da dívida é um dos principais fatores que explicam o elevado déficit nominal do país. A taxa básica de juros, a Selic, está acima de dois dígitos desde fevereiro de 2022, o que aumentou o custo do serviço da dívida e, consequentemente, ampliou o déficit nominal do governo.


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