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IPO do CTC, empresa brasileira de biotecnologia

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Mais uma empresa brasileira solicitou o registro de IPO à CVM, dessa vez a CTC. O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) é uma empresa de biotecnologia. De acordo com o prospecto preliminar do IPO, os recursos captados na oferta inicial terão três finalidades:

  • Projetos de sementes sintéticas;
  • Investimentos em seleção genômica;
  • E ainda identificação de novos negócios com objetivo de alavancar a posição competitiva da empresa.

Além disso, a empresa objetiva entrar no segmento Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Dessa forma, irá emitir apenas ações ordinárias – exigência do segmento – que serão negociadas sob o ticker “CTCA3”. Ademais, a empresa informou que haverá esforços para colocação dos papéis no exterior, e que a oferta será primária e secundária.

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O IPO (sigla para o termo em inglês Initial Public Offering) terá como coordenadores os bancos norte-americanos Morgan Stanley e J.P. Morgan, além do BTG Pactual (BPAC11).

Sobre a empresa

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) foi fundado em 1969 e possui como principal atividade, a pesquisa, desenvolvimento e comercialização de cepas de cana-de-açúcar. Assim sendo, a companhia atua no mercado com maior produção do produto: o Brasil. Com isso, conseguiu movimentar aproximadamente US$ 20 bilhões na safra 2019/2020.

Além disso, segundo dados da empresa, seus produtos aumentaram a produtividade da cana-de-açúcar em 30% na última década.

De abril a setembro, o CTC reportou um lucro liquido de R$ 50 milhões, ante R$ 21,9 milhões no mesmo período de 2019. Melhor ainda, o EBITDA totalizo R$ 84,3 milhões, contra R$ 36,8 milhões do mesmo período do ano passado. Já sua receita líquida operacional foi de R$ 152,6 milhões, enquanto no mesmo período de 2019 foi de R$ 115,1 milhões.

Por fim, o CTC possui um grande banco de germoplasma com aproximadamente 5 mil variedades, uma estação de hibridação, 25 estações experimentais distribuídas por todos os ambientes de produção de cana-de-açúcar no Brasil. Além de cerca de 5 mil m² de estufas, seis laboratórios de biotecnologia – cinco no Brasil e um nos Estados Unidos.

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