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Na quinta-feira (19), os Estados Unidos atingiram seu limite de dívida, o que levou o Departamento do Tesouro a começar a usar manobras contábeis para garantir que o governo federal possa continuar pagando suas contas.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, enviou uma carta ao Congresso pedindo que os legisladores aumentem ou suspendam o limite para que o governo continue cumprindo seus compromissos financeiros.
Este marco é o resultado de décadas de cortes de impostos e aumento dos gastos do governo. No entanto, em um momento de intenso partidarismo e governo dividido, isso também é um alerta para as batalhas acirradas que deverão dominar Washington e poderão terminar em choque econômico.
Os recém-empoderados deputados republicanos prometeram que não aumentarão o limite de empréstimos novamente, a menos que o presidente Joe Biden concorde com cortes drásticos nos gastos federais.
Biden, por sua vez, disse que não negociará condições para aumentar o limite da dívida, argumentando que os legisladores devem elevar o limite sem restrições para cobrir os gastos autorizados por congressistas anteriores.
Autoridades do Tesouro estimam que as medidas que começaram a usar na quinta permitirão ao governo continuar pagando funcionários federais, provedores de Medicare, investidores que detêm dívidas dos EUA e outros destinatários de dólares federais pelo menos até o início de junho.
No entanto, economistas alertam que o país corre o risco de uma crise financeira e outras dificuldades econômicas imediatas se os legisladores não aumentarem o limite antes que o Departamento do Tesouro esgote sua capacidade de ganhar tempo.
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