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Outra corretora ligada ao Digital Currency Group (DCG) está demitindo 35% de seus funcionários.
Hoje foi a vez da Luno, corretora fundada em 2013 que afirma possuir mais de 9 milhões de clientes em 43 países, mas que não conseguiu aguentar a pressão do mercado.
A empresa, que possui entre 600 e 962 funcionários, demitiu entre 210 a 335 pessoas nesta quarta-feira (25).
Com escritórios em seis países, nenhuma região foi poupada da demissão. Em comunicado, a empresa afirmou que “não ficou imune a turbulência” do mercado, o que afetou seu “crescimento geral e números de receita”.
A grande preocupação é a sua ligação com o DCG, já que duas de suas maiores subsidiárias também estão com problemas.
Digital Group dona da Genesis está sendo investigada pela SEC e o Departamento de Justiça dos EUA
Fala na Digital Currency Group, a empresa está sendo investigado pelos Estados Unidos.
A Comissão de Valores Mobiliários do país, a SEC, e o Departamento de Justiça (DOJ), estão analisando transações financeiras internas do grupo.
De acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg, os promotores estão examinando as transferências entre o DCG e sua subsidiária de serviços de empréstimo de criptomoedas Genesis.
Nesse sentido, a SEC também está nos estágios iniciais de uma investigação paralela. Fontes destacaram, no entanto, que nem a Genesis nem o DCG “foram acusados de irregularidades”.
A crise do DCG teve início com a insolvência do fundo de hedge Three Arrows Capital (3AC), no ano passado, quando a Genesis Trading fez um empréstimo ao 3AC que não foi pago.
Depois, os problemas se intensificaram no final de 2022, com o colapso da exchange de criptomoedas FTX.
Por fim, em novembro, a Genesis Global Capital suspendeu resgates e novas originações de empréstimos. Isso impactou também a exchange Gemini, que tinha a Genesis como parceira do produto de empréstimo Earn.
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