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Neste mês, a PROTESTE, Associação de Consumidores, divulga os resultados da segunda edição da pesquisa comportamental sobre “Aspectos do Endividamento”. O estudo foi realizado na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro, com 500 entrevistados.
A pesquisa tem como objetivo entender o grau de endividamento do consumidor e quais comportamentos e fatores externos fazem com que o consumidor chegue até o endividamento.
Endividamento
Em consequência à retomada das atividades econômicas, com a lenta superação dos efeitos da pandemia, a parcela de consumidores que afirmou estar um pouco endividada diminuiu de 54%, em 2021, para 46% em 2023. E a porcentagem de consumidores que apontou não ter dívidas passou de 27% para 32% no mesmo período.
Entretanto, os padrões antigos de consumo não foram completamente reestabelecidos. Em 2022, 24% dos entrevistados afirmaram estar consumindo menos. Este ano, esse dado saltou para 35%.
Cobrança e Renegociação de Dívidas
Outro dado importante mostra que 80% dos consumidores, que têm pelo menos uma dívida em atraso, relatam que estão sendo ainda mais cobrados que o ano anterior.
Segundo a pesquisa, 38% dos entrevistados já precisaram e conseguiram renegociar uma dívida, porém, 51% desses consumidores acharam as propostas de renegociação desvantajosas. 90% apontaram os juros muito altos como uma das principais desvantagens, seguido de taxas administrativas (18%).
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