Valor recorde

Bitcoin atinge pico histórico e supera US$ 109 mil com impulso de ETFs nos EUA

Investimentos institucionais disparam e fazem criptomoeda bater novo recorde mundial; impacto também chega ao Brasil.

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Bitcoin atinge pico histórico e supera US$ 109 mil com impulso de ETFs nos EUA
  • O Bitcoin atingiu US$ 109.481, novo recorde histórico, impulsionado por aportes em ETFs nos EUA.
  • A valorização impactou o mercado brasileiro, com a moeda superando R$ 567 mil e movimentando corretoras locais.
  • Especialistas apontam otimismo sustentado, com possibilidade de novas altas nos próximos meses.

O Bitcoin alcançou seu maior valor nominal da história nesta quarta-feira (21), superando US$ 109 mil em meio a uma onda de investimentos recordes em ETFs nos Estados Unidos. A nova alta sinaliza um amadurecimento do mercado cripto e reacende o interesse global no ativo digital.

Bitcoin atinge maior valor da história, a US$ 109.481

Depois de meses em alta gradual, o Bitcoin atingiu o valor histórico de US$ 109.481, consolidando-se como o ativo digital mais valorizado do mercado. O novo marco reflete uma mudança de comportamento por parte dos investidores institucionais, que agora veem a moeda com menos desconfiança.

Além disso, o aumento do volume de negociações reforça a percepção de que o criptoativo está entrando em uma nova etapa de maturidade. A movimentação atrai não apenas grandes fundos, mas também pessoas físicas que buscam diversificar suas carteiras com ativos alternativos.

Com esse cenário, o Bitcoin se distancia ainda mais de sua origem marginal, tornando-se cada vez mais um ativo estratégico no portfólio de grandes players do mercado financeiro global.

ETFs aceleram a valorização da moeda

O fator que mais impulsionou o preço do Bitcoin nos últimos dias foi a entrada recorde de recursos nos ETFs à vista aprovados nos EUA. Segundo dados da Bloomberg, esses fundos receberam mais de US$ 1,5 bilhão apenas na última semana, um volume sem precedentes.

Desde que a SEC autorizou a criação desses ETFs, em janeiro, gestoras como BlackRock e Fidelity passaram a oferecer produtos com exposição direta ao Bitcoin. Como resultado, o acesso institucional ao ativo foi simplificado, o que favoreceu uma demanda crescente.

Com isso, muitos analistas passaram a revisar suas projeções. De acordo com especialistas, o novo patamar de preços pode se manter estável por mais tempo do que em ciclos anteriores, especialmente se o fluxo de entrada nos ETFs continuar elevado.

Ainda assim, é importante destacar que o mercado cripto segue sujeito à volatilidade. Apesar do momento positivo, os investidores mais experientes mantêm cautela diante de possíveis correções.

Reflexos no mercado brasileiro

No Brasil, a valorização do Bitcoin também gerou efeitos imediatos. A moeda ultrapassou os R$ 567 mil, seu maior valor nominal já registrado no país. Com isso, corretoras locais observaram um crescimento expressivo no volume de negociações.

Além das exchanges, empresas de mineração e custódia também relataram aumento no número de clientes e transações. Esse movimento mostra que a alta internacional tem se refletido diretamente nas decisões de investidores brasileiros.

Outro ponto relevante é a mudança no perfil de quem aplica em criptomoedas. Nos últimos meses, a presença de investidores mais conservadores aumentou, o que indica maior confiança na estabilidade e na regulação do setor.

A expectativa é de que, com a continuidade do ciclo de alta, mais brasileiros passem a investir em ativos digitais. Inclusive, especialistas afirmam que a nova regulamentação do mercado cripto no país pode tornar esse cenário ainda mais favorável.

Perspectivas para o curto e médio prazo

Com a economia global apresentando sinais de estabilidade, as condições seguem favoráveis para ativos de risco como o Bitcoin. Taxas de juros mais controladas nos EUA e a busca por proteção contra a inflação são fatores que devem manter o mercado aquecido.

Além disso, projeções de curto prazo indicam que o Bitcoin pode atingir US$ 120 mil até o final do semestre, desde que o apetite institucional continue crescendo. A presença de grandes gestoras no mercado também ajuda a reduzir a volatilidade.

Para o médio prazo, especialistas recomendam atenção a fatores macroeconômicos e decisões de política monetária. Ainda assim, o sentimento predominante entre analistas é de otimismo com a trajetória da criptomoeda.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.