Alta dos preços

Com Lula 74% dos brasileiros sentem preços mais altos nos supermercados

Uma nova pesquisa do instituto Paraná Pesquisas revela um dado impactante: 73,7% dos brasileiros percebem que os preços nos supermercados aumentaram durante o governo Lula. Além disso, 36,8% afirmam que sua situação econômica pessoal piorou no mesmo período.

precos
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A sensação de que ir ao supermercado está pesando mais no bolso parece ser generalizada entre os brasileiros. Um levantamento divulgado nesta sexta-feira (25) pelo instituto Paraná Pesquisas traz números claros sobre essa percepção: impressionantes 73,7% dos entrevistados acreditam que os preços dos produtos vendidos nos supermercados aumentaram desde o início do governo do presidente Lula.

Essa visão de alta nos preços é largamente majoritária. Em contrapartida, apenas 16,9% dos brasileiros acham que os valores se mantiveram estáveis, enquanto uma minoria ainda menor, 7,1%, tem a percepção de que os preços diminuíram. Esse sentimento de carestia parece ter se intensificado ao longo do tempo. O índice atual de 73,7% é o mais alto registrado pela Paraná Pesquisas desde janeiro de 2024, quando 48,4% compartilhavam dessa opinião. Em maio do ano passado, eram 55%, subindo para 52,4% em julho e alcançando 65,7% em janeiro deste ano, mostrando uma tendência clara de crescimento dessa percepção negativa.

A pesquisa não se limitou aos preços do supermercado e também investigou como os brasileiros avaliam sua própria situação econômica. Os resultados mostram um cenário de preocupação: 36,8% dos entrevistados afirmaram que sua situação econômica pessoal piorou. Este também é o maior índice de percepção de piora desde julho de 2024, quando 25,5% viam seu cenário financeiro de forma mais negativa. Para a maioria, 42,7%, a situação econômica permaneceu a mesma, enquanto 18,9% relataram uma melhora em suas finanças. Apenas 1,6% não souberam ou não quiseram opinar.

Um recorte interessante da pesquisa mostra que a percepção de aumento nos preços dos supermercados sob o governo Lula é forte em todas as regiões do Brasil. Mesmo no Nordeste, historicamente uma base forte de apoio ao presidente, 65,1% dos entrevistados concordam que os preços subiram. Nas outras regiões, os índices são ainda maiores: a região Sul lidera a crítica, com 78,5% apontando alta nos preços. As regiões Norte e Centro-Oeste registraram 76,9%, e o Sudeste ficou muito próximo, com 76,6% compartilhando da mesma visão.

A pesquisa também tocou em um ponto simbólico da campanha eleitoral de Lula: a promessa da “picanha com cerveja”. Os dados mostram um forte pessimismo em relação a isso se tornar realidade para a maioria. Quase 70% dos entrevistados (exatos 68,4%) não acreditam que a situação econômica melhorará a ponto de facilitar a compra desses itens até o fim do atual governo. Apenas 25,7% mantêm o otimismo e acreditam que o acesso a esses produtos se tornará mais fácil.

Contextualizando, a pesquisa surge em um momento onde a inflação acumulada, mencionada como estando em 5,26% (acima do teto da meta de 4,5%), é um tema de debate econômico, relacionado por algumas análises ao aumento de gastos do governo.

Metodologia da Pesquisa: O levantamento do Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores brasileiros presencialmente, entre os dias 16 e 19 de abril. As entrevistas foram realizadas em 160 municípios distribuídos pelos 26 Estados e o Distrito Federal. A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um grau de confiança de 95%.

Fernando Américo
Fernando Américo

Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvolvedor Web CMS com Wordpress e busco me especializar como fullstack com Nodejs e ReactJS, além de seguir estudando e investindo em ativos digitais.

Sou amante de tecnologias e entusiasta de criptomoedas. Trabalhei com mineração de Bitcoin e algumas outras altcoins no Paraguai. Atualmente atuo como Desenvolvedor Web CMS com Wordpress e busco me especializar como fullstack com Nodejs e ReactJS, além de seguir estudando e investindo em ativos digitais.