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O que é inflação e como afeta a sua vida

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Algumas vezes você já deve ter visto em algum lugar a palavra “inflação”. Se você é economicamente ativo, já entende que, de alguma forma, tem a ver com o preços em geral. Mas entender porque ela acontece e como se proteger ela é outra história. Nesse artigo, vamos entender melhor sobre o assunto.

Inflação: um exemplo prático

Imagine que você, sua família e seus vizinhos estão em uma ilha deserta. Nessa ilha, todos possuem ocupações diferentes e todos usufruem de cada serviço através do sistema de troca. Nesse sistema de troca de serviços, há entre vocês um pescador que pesca 10 peixes ao dia. Um dia, os habitantes dessa ilha decidem formar um estado para centralizar as decisões de convivência. Ao formar um estado, se vê necessário que a ilha tenha sua própria moeda. 10 pedras são escolhidas e emitidas aos moradores como moeda oficial para os meios de comércio dentro da ilha. Fica então decidido que cada peixe vale 1 moeda. Certo dia, um grupo de moradores reclama que gostaria de comprar mais peixes para si. O estado então emite mais 10 moedas, totalizando 20 ao todo em circulação. Agora o número de peixes que a população pode comprar aumentou, correto? Errado, pois o número de peixes “produzidos” não aumentou.

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No caso citado, a população agora terá de gastar 2 moedas por peixe, ao invés de apenas 1. Não foi o peixe que ficou mais caro, foi a moeda que “perdeu valor”. Eis a definição de inflação: A perca do poder de compra do dinheiro. No exemplo citado, a moeda da ilha inflacionou 100%, ou seja, tudo o que se antes comprava com uma moeda, agora se compra com duas. Há outras maneiras de uma moeda sofrer um processo de inflação, mas o aumento de circulação da moeda por emissão compulsória é de longe o principal, especialmente no Brasil.

Inflação no Brasil

Se você tem mais de 30 anos, lembra bem da situação econômica brasileiro no começo dos anos 90. O processo inflacionário antes do Plano Real tinha alcançado proporções gigantescas. Os produtos tinham seus preços atualizados nas prateleiras várias vezes ao dia e as pessoas buscavam gastar o dinheiro que ganhavam o mais depressa possível, a fim de preservar o seu poder de consumo.

Hoje, o real brasileiro acumula uma inflação por volta de 650%. Isso significa que R$ 100 hoje vale exatamente o que R$ 13,91 valia quando foi criado, em 1994. Ou, fazendo o raciocínio inverso, para comprar as mesmas coisas com R$ 100 na data que o real foi criado, é necessário uma quantia de R$ 748,04. Vale ressaltar que a moeda também pode ganhar poder de compra, como aconteceu nos meses de Julho à Setembro desse ano. Esse processo é chamado de deflação.

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No Brasil, o índice que mede a inflação é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). É através dele que podemos visualizar o desempenho da moeda em um mês, durante 12 meses ou acumulado por um período grande de tempo.

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Proteja-se da inflação

Agora que sabemos o que é a inflação, a pergunta que fica é: como proteger nosso patrimônio? A resposta é sempre deixar seu dinheiro aplicado onde as taxas superam o percentual do IPCA. No ano passado, por exemplo, a poupança rendeu 2,94%, ao passo que a inflação de 2021 foi de 10,06%. Isso quer dizer que se alguém deixou R$ 1000 na poupança, reduzindo os 7,12%, terminou o ano com menos dinheiro que começou, ou melhor, com menor poder de compra. No geral, a inflação sempre supera o rendimento da poupança. Por isso, considerar outras formas de investir seu dinheiro é sempre necessário para não sofrer com os prejuízos.

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Ao invés de guardar seu dinheiro na poupança, uma boa alternativa seria investir em títulos de renda fixa com liquidez diária, ou seja, que podem ser resgatadas no período de um dia ou menos. O Tesouro Direto Selic é um desses, e seu rendimento é pós fixado, acompanhando a taxa de juros. Com a Selic a 13,75%, o título é um dos preferidos pelos investidores atualmente.


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