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Oi fechou acordo com credores e plano de recuperação é aprovado

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Plano de recuperação prevê a entrada de novos recursos, a venda de R$ 15,3 bilhões em ativos.

Após assembleia realizada na madrugada desta sexta-feira, que durou cerca de 14 horas, a Oi, operadora de telecomunicações, que está em recuperação judicial, fechou acordo com credores e teve seu plano de recuperação aprovado.

O plano de recuperação prevê a entrada de novos recursos, a venda de R$ 15,3 bilhões em ativos e será submetido à homologação da Justiça na 7ª Vara Empresarial do Rio.

De acordo com informações, a primeira versão do segundo plano de recuperação judicial da companhia telefônica já foi apresentado no ano passado, mas as negociações não avançaram. A tele carioca tem divida bruta financeira de R$ 36,5 bilhões referente ao balanço do 4T23. Com a aprovação do novo plano, que começou a ser analisado pelos credores no mês de Março, a dívida da empresa terá uma redução de 70%, segundo as estimativas do mercado.

O plano de recuperação também incluirá a venda de participação na V. Tal, uma rede neutra de telecomunicações dona de uma rede de fibra óptica com mais de 400 mil quilômetros de extensão da qual o BTG tem a maior parte das ações.

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A Oi informou, que foi acertado um novo financiamento de até US$ 655 milhões, o equivalente a cerca de R$ 3,4 bilhões no câmbio atual. Desse total, os credores financeiros vão colocar US$ 505 milhões, enquanto a empresa de infraestrutura de telecomunicações V.tal, controlada pelo BTG Pactual, aportará de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões.

Os recursos devem entrar até 15 de Julho na tele, com pagamento em 2027. Os credores concordaram em adiantar uma parte desse total, na forma de um empréstimo-ponte cujo novo valor será de US$ 135,8 milhões.

Com a venda dos ativos, a Oi ficaria apenas com a Oi Soluções (de clientes corporativos), operações fixas, os clientes de TV, a rede de cobre, a Tahto (atendimento) e a Serede (de manutenção). Segundo a empresa, a nova Oi está centrada na conectividade de fibra ótica e serviços digitais para usuários residenciais, empresariais e corporativos.

O plano aprovado cortará a dívida financeira da Oi em cerca de 70% mediante descontos e parcelamentos de saldos devedores no longo prazo. Também está prevista a conversão de dívidas em capital social, o que vai diluir os atuais acionistas em 80%, conforme previsto.

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Sobre a Oi

A Oi entrou em recuperação judicial pela primeira vez em 2016, com R$ 65 bilhões em dívidas, e concluiu no fim de 2022. No entanto, a tele seguiu com dívida de R$ 44,3 bilhões, o que a levou a pedir proteção judicial novamente poucos meses depois, no início de 2023.

Com o novo plano de recuperação judicial, foram divulgados os termos de negociação com a Anatel referente a multas aplicadas no passado, que passou de R$20,2 bilhões para R$9,1 bilhões e que serão pagas em 126 parcelas com correção monetária.


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