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Pesquisa da Febraban capta alta moderada de 0,3% do saldo de crédito em fevereiro

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A carteira total de crédito deve registrar alta de 0,3% em fevereiro, segundo a Pesquisa Especial de Crédito da Febraban. O resultado do mês deve mostrar altas de menor magnitude, tanto na carteira destinada às empresas (+0,4%) como para as famílias (+0,2%). No acumulado em 12 meses, a carteira total de crédito deve seguir seu movimento de acomodação, saindo de 13,6% para 12,9%, refletindo uma série de fatores, como o arrefecimento da atividade, a alta da inadimplência, as condições financeiras mais restritivas, além do episódio envolvendo as Lojas Americanas.

As projeções são feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do país e a pesquisa é divulgada mensalmente como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central, que será conhecida na próxima quarta-feira, dia 29.

De acordo com o levantamento, no caso das empresas, a expansão do segmento deve ser similar entre as diferentes fontes de recursos, com alta de 0,4% na carteira livre e de 0,3% na direcionada. Vale notar que parte da alta da carteira pessoa jurídica com recursos livres é sazonal no mês, devolvendo parcialmente o recuo normalmente observado em janeiro. Neste ano, como exemplo, caiu 3,5%.

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Contudo, devido ao efeito negativo decorrente do efeito Lojas Americanas, em especial nas linhas de descontos de recebíveis, a alta deste mês pode ser considerada baixa para os padrões históricos. Desta forma, a expansão da carteira deve continuar desacelerando em 12 meses, passando de 8,1% para 6,4%.

Na carteira direcionada, a interpretação do resultado é o oposto. Apesar do baixo crescimento no mês, a alta mensal deve ser suficiente para manter a tendência de aceleração da expansão da carteira em 12 meses observada desde o 2º semestre do ano passado. O resultado mostra projeção de variação subindo de 7,5% para 7,9%, devido à reedição dos programas públicos e sinais de maior dinamismo das linhas com recursos do BNDES.

Na carteira destinada às famílias, por sua vez, o melhor resultado deve vir da carteira direcionada, que deve crescer 0,7%, refletindo a boa performance do crédito rural e alguma resiliência do imobiliário. Já a carteira livre deve se retrair em 0,2%, impactada pela acomodação do consumo após os eventos de fim de ano e pelas condições econômicas mais adversas. Assim, em 12 meses, a carteira pessoa física deve seguir mostrando alguma acomodação, desacelerando de 17,7% para 17,1%, embora em nível ainda bastaste elevado.

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Concessões

As concessões devem mostrar queda de 8,6% ante o mês de janeiro. No entanto, quando ajustado pelo número de dias úteis, o resultado representa um aumento de 5,8%. Embora seja positivo, o número é menor que o observado nos meses de fevereiro, o que sugere que a série com ajuste sazonal reportada pelo Banco Central traga um número próximo à estabilidade ou ligeiramente negativo. Desta maneira, a pesquisa não capturou uma queda expressiva das concessões no mês, apesar de todos os problemas decorrentes do caso Americanas, além da própria desaceleração da economia.
 

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Mesmo nas concessões para as empresas, aparentemente, o resultado não é tão negativo. Considerando os ajustes por dias úteis, as concessões subiram 10,6% no mês. Embora o número seja positivo, está abaixo da média (últimos 5 anos) para os meses de fevereiro (+16,2%). Portanto, é possível que o regulador reporte alguma queda das concessões para as empresas em fevereiro (feitos todos os ajustes), eventualmente localizada na modalidade de recebíveis.

No caso das famílias, a pesquisa captou alta mensal de 2,4% (ajuste por dias úteis), também um pouco abaixo da média para o mês (4,0%).

A Pesquisa Especial de Crédito pode ser acessada neste link.


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