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Petrobras arrasta Ibovespa para baixo após cortar dividendos

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Ações da Petrobras despencam e puxam Ibovespa para queda de 0,99% após decisão da empresa de não distribuir dividendos extras.

A decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários teve um impacto significativo nas ações da companhia e, por extensão, no principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, que fechou esta sexta-feira em queda de 0,99%, abaixo dos 128 mil pontos. Essa movimentação negativa ocorre um dia após o balanço do quarto trimestre da estatal mostrar uma redução no lucro líquido e a companhia optar por colocar o lucro remanescente do exercício, de R$ 43,9 bilhões, em reserva. As ações PETR4 e PETR3 lideraram as perdas, com quedas de 10,57% e 10,37%, respectivamente.

Petrobras Impacta Mercado com Corte de Dividendos; Petrolíferas Juniores Avançam

A bolsa de valores brasileira enfrentou um dia desafiador nesta sexta-feira, com o Ibovespa fechando em queda de 0,99%, atingindo 127.070,79 pontos, significativamente influenciado pelo desempenho das ações da Petrobras. A estatal, que é uma das maiores empresas listadas na bolsa, viu suas ações desvalorizarem acentuadamente após anunciar que não distribuiria dividendos extraordinários, optando por reservar o lucro remanescente do exercício de R$ 43,9 bilhões. Esse anúncio veio na esteira de um relatório de resultados que mostrou queda no lucro líquido no quarto trimestre.

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As ações PETR4 e PETR3, representando a Petrobras, foram as mais afetadas, com quedas de mais de 10% cada. Essa retração ressaltou a sensibilidade do mercado a decisões de política de dividendos, especialmente em empresas de grande porte como a Petrobras. O volume financeiro do dia foi dominado por essas ações, totalizando R$ 32,8 bilhões, dos quais PETR4 e PETR3 contribuíram com mais de R$ 11 bilhões.

Por outro lado, o mercado também presenciou reações positivas, especialmente entre as petrolíferas juniores, que viram suas ações avançarem. Empresas como RRRP3, RECV3, e PRIO3 registraram ganhos, beneficiando-se indiretamente das notícias em torno da Petrobras. Além disso, a empresa Petz (PETZ3) destacou-se entre as maiores altas do dia, após uma reavaliação positiva dos investidores em relação ao seu balanço.

No cenário mais amplo, os principais bancos listados na bolsa mostraram desempenhos mistos, com o Banco do Brasil (BBAS3) fechando em baixa, enquanto outros, como Santander (SANB11), Itaú (ITUB4), e Bradesco (BBDC4 e BBDC3), registraram ganhos modestos. A Vale (VALE3) também recuou, refletindo a queda no preço do minério de ferro no mercado internacional.

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Decisão da Petrobras e Queda de Commodities Afetam o Real

Em um dia marcado pela volatilidade no mercado de câmbio, o dólar emergiu como protagonista de uma valorização expressiva frente ao real, encerrando o pregão com alta de 0,96%, cotado a R$ 4,9811. O cenário interno brasileiro contrastou fortemente com as dinâmicas externas, onde o dólar mostrava fraqueza frente a outras moedas principais, em parte devido a ajustes nas expectativas de emprego nos Estados Unidos, que alimentaram especulações de possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve.

A raiz da turbulência no Brasil pode ser rastreada até a Petrobras, cuja recente decisão de não prosseguir com a distribuição de dividendos extraordinários desencadeou insatisfação generalizada entre os investidores. Esta medida, percebida como negativa pelo mercado, precipitou uma retirada significativa de capitais estrangeiros da bolsa brasileira, pressionando assim o câmbio.

Adicionalmente, a queda nos preços internacionais de commodities essenciais, como petróleo e minério de ferro, exacerbou as pressões sobre o real. Essas commodities, fundamentais para a economia brasileira, quando desvalorizadas, tendem a reduzir o influxo de dólares ao país, afetando negativamente a balança comercial e, por extensão, a valorização da moeda nacional.

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