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A Transmissão Paulista (TRPL4) comunicou ao mercado, nesta sexta-feira (8), a aprovação do pagamento de R$ 1,4 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP). De acordo com o documento enviado, o valor por ação será de R$ 2,20. Esse pagamento será efetuado em duas parcelas: a primeira de R$ 160 milhões até 15 de janeiro de 2024 e a segunda, de R$ 1,2 bilhão, até 10 de abril de 2024.
A decisão marca um momento significativo para os acionistas da Transmissão Paulista. Contudo, a partir de 14 de dezembro de 2023, as ações da empresa serão negociadas na bolsa de valores sem o direito a esse JCP, conhecido como “ex-direito” a JCP. Isso significa que os compradores dessas ações após essa data não terão direito aos juros sobre o capital próprio anunciados.
No entanto, o cenário para a Transmissão Paulista não é totalmente positivo, segundo análises do UBS BB. Em um recente relatório de atualização de tese, o banco de investimento reavaliou as perspectivas para as ações da empresa, adotando uma postura mais cautelosa. A recomendação para as ações da Transmissão Paulista foi alterada para venda, com um novo preço-alvo de R$ 23,50 para os próximos 12 meses.
O UBS BB justifica sua posição citando diversos fatores que podem impactar negativamente o desempenho da Transmissão Paulista no mercado. Entre eles, o aumento da concorrência em leilões recentes e uma possível revisão negativa do RBSE (Rede Básica do Sistema Existente) são apontados como preocupações significativas.
Outro elemento que pode influenciar negativamente as ações da empresa é o potencial desinvestimento da Eletrobras (ELET3) em sua participação na Transmissão Paulista. Segundo os analistas Giuliano Ajeje, Gustavo Cunha e Henrique Simões, do UBS BB, esse movimento poderia exercer uma pressão baixista sobre os papéis da empresa.
Os analistas também alertam para a expectativa de volatilidade nas ações da Transmissão Paulista, em virtude desses desdobramentos. A situação sugere que os investidores devem estar preparados para um período de incertezas e potenciais flutuações no mercado.
O que são dividendos?
Dividendos são uma parcela do lucro de uma empresa que é distribuída aos seus acionistas. Eles são uma forma de a empresa recompensar os acionistas pelo investimento feito, e são geralmente pagos em dinheiro, mas também podem ser pagos na forma de mais ações da empresa.
A decisão de quanto do lucro será distribuído como dividendos é geralmente tomada pela diretoria da empresa e deve ser aprovada pelos acionistas em uma reunião anual. A outra parte do lucro é geralmente reinvestida na empresa para financiar o crescimento e a expansão.
O valor do dividendo que um acionista recebe depende do número de ações que ele possui. Por exemplo, se uma empresa paga um dividendo de R$1 por ação e você possui 100 ações, você receberá R$100 em dividendos.
Os dividendos são uma forma importante de retorno para os investidores, especialmente para aqueles que investem a longo prazo. Eles podem ser reinvestidos para comprar mais ações ou podem ser usados como uma fonte de renda.
Dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) são duas formas que as empresas têm de distribuir parte de seus lucros aos acionistas, mas eles têm diferenças significativas principalmente no aspecto tributário.
Dividendos: São distribuídos a partir do lucro líquido da empresa, após a dedução de todos os impostos. Portanto, os dividendos são isentos de imposto de renda para os acionistas que os recebem, pois a empresa já pagou todos os impostos devidos.
Juros sobre Capital Próprio (JCP): É uma forma alternativa de distribuição de lucros que tem um benefício fiscal para a empresa. O JCP é tratado como uma despesa operacional para a empresa e, portanto, reduz o lucro tributável da empresa, resultando em menos imposto de renda devido pela empresa. No entanto, ao contrário dos dividendos, o JCP é tributável para os acionistas que o recebem. A alíquota é de 15% e o imposto é retido na fonte.
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