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Riachuelo (GUAR3): Verão longo desafia lucros

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  • Margens: Verão prolongado afetou margens devido ao inverno mais curto.
  • Medidas de Equilíbrio: Vendas do Dia das Mães podem aliviar o impacto.
  • Vendas: Aumentaram as vendas de produtos mais acessíveis.
  • Estoques: Redução de estoques para níveis pré-pandemia.
  • Sistema SAP: Mudança para o SAP impactou vendas de janeiro a março.
  • Fábrica: Melhorias de eficiência na fábrica do Rio Grande do Norte.
  • Dívidas: Antecipados R$ 500 milhões em dívidas, reduzindo alavancagem.
  • Investimentos: Remodelação de lojas antigas gera maior retorno que abrir novas lojas.

O comando da Guararapes, controladora da Riachuelo, informou hoje (7), durante uma teleconferência com analistas, que a extensão do verão neste ano afetaria as margens de lucro da empresa, uma vez que o inverno mais curto reduziria os ganhos do varejo de moda, tradicionalmente mais elevados nesse período.

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O presidente da empresa, André Farber, destacou que medidas foram implementadas para tentar equilibrar esse impacto e que as vendas relacionadas ao Dia das Mães ainda ajudariam parcialmente a mitigar o efeito. No entanto, ele alertou que a diferença no período das estações exerceria pressão sobre as margens.

Farber observou uma melhora nas vendas de itens mais acessíveis e afirmou que a empresa reforçou a oferta de produtos de entrada. Ele destacou ainda os esforços da companhia para reduzir estoques desde o ano passado, alcançando níveis semelhantes aos anteriores à pandemia.

Em relação ao desempenho de janeiro a março, o presidente observou que os resultados poderiam ter sido melhores se a rede Riachuelo não tivesse sido impactada pela interrupção das vendas nas lojas devido à mudança para o sistema de gestão SAP.

O executivo também ressaltou a importância da fábrica própria no Rio Grande do Norte, um aspecto que não havia recebido a devida atenção no passado. Segundo ele, melhorias na eficiência e na produção foram implementadas, e a fábrica agora é vista com mais cuidado pela administração.

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Ao abordar a questão da alavancagem, a direção destacou os avanços feitos e previu uma redução adicional no quarto trimestre de 2024. Foram antecipados cerca de R$ 500 milhões em dívidas no último trimestre, resultando numa queda na alavancagem. Além disso, a geração de caixa de janeiro a março superou o mesmo período do ano anterior em R$ 150 milhões, tendência que deve continuar em 2024.

Questionado sobre os investimentos, Farber ressaltou que a remodelação e mudança no mix de lojas antigas atualmente trazem maior retorno do que a abertura de novas unidades. O investimento no primeiro trimestre ficou abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.


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