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A recuperação judicial da Oi (OIBR3) vem se arrastando no mercado desde 2016, e alguns investidores estavam otimistas com o anúncio do fim do processo nesta quinta-feira (31). No entanto, a companhia ainda vai ficar nos holofotes do judiciário por mais alguns dias! Entenda agora o que está acontecendo!
Assim, de acordo com despacho publicado pelo juiz Fernando Vianna, da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o fim da recuperação judicial da Oi ganhou uma nova data.
O analista Fabiano Vaz, da casa Nord Research, disse que o mercado já esperava que o fim da RJ fosse se estender por mais um tempo e esclarece que, desta vez, o adiamento da conclusão ocorreu para que a companhia tivesse mais tempo de apresentar o novo quadro de credores (QGC).
No despacho, há uma média mensal de 1.000 credores, supostamente com direito a crédito, pedindo habilitação. Segundo Adriana Conrado Zamponi, sócia da Wald Advogados, administrador judicial da Oi, “na época em que pediu a recuperação (em 2016), a Oi tinha mais de 500 mil ações de credores”, disse a advogada em entrevista para o InfoMoney.
Ademais, o especialista destaca que a Oi está de “mãos atadas” neste processo, pois depende que os órgãos legais e autarquias tomem medidas para o processo avançar.
Por enquanto, as ações da OIBR3 seguem entre as mais voláteis da bolsa de valores brasileira:
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