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A moeda norte-americana, a principal unidade monetária do mundo, vem ganhando forças nos últimos tempos. E analistas começam a pontuar que devemos nos acostumar com este ciclo de alta. O motivo? A inflação.
Afinal, toda vez que a inflação ultrapassou 5% ao ano nas principais economias, o indicador levou em média 10 anos para cair a 2%.
Assim, esse é o horizonte que os bancos centrais dos EUA e da Zona do Euro enfrentarão daqui para frente. Nas principais economias, a inflação flerta com dois dígitos.
A informação é do Bank of America (BofA). A instituição americana analisou episódios inflacionários nas economias centrais entre 1980 e 2000 e alerta para um círculo vicioso que está apenas começando. Inflação alta exige mais taxas de juros para o seu combate e mais taxas de juros fortalecem as moedas, pontua a instituição em nota.
Além disso, o despeito de juro crescente, tendência compartilhada por países desenvolvidos e emergentes, sofrem mais as moedas cujas economias revelam maior fragilidade, inclusive, por pressões geopolíticas como as europeias. No pós-pandemia e em meio às consequências da guerra na Ucrânia – sob o risco de escalada após ameaças de Vladimir Putin de recorrer a armas nucleares para defender territórios – tende a zero as economias candidatas à rápida recuperação.
Por outro lado, Imbatíveis na perspectiva de reação após períodos de retração, os EUA têm o dólar como destino dos investidores globais, preferência potencializada, neste momento, pela alta de juro patrocinada pelo Federal Reserve (Fed).
Na visão da duração dos ciclos, o pensamento também ajuda a moeda. O FED indica ainda estar no inicio de seu ciclo de altas nos juros, portanto,gerando uma longa margem até a queda dos indicadores de inflações. Além de que novas altas ainda devem ser consideradas pelos bancos centrais.
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