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O mercado doméstico reagiu mal às declarações de Fernando Haddad, cotado para ser ministro da Fazenda no governo Lula, durante almoço na Febraban nesta 6ªF. O discurso foi considerado “superficial” e não abordou o tema mais aguardado pelos presentes: a questão fiscal.
O Ibovespa fechou em baixa de 2,55%, aos 108.976,70 pontos. O volume financeiro somou R$ 20,1 bilhões, bem abaixo da média diária de outubro, de R$ 35,1 bilhões. Na semana, o índice acumulou leve alta de 0,10%.
CSNA3 foi a única ação do índice a terminar o dia no campo positivo, subindo 0,81%, a R$ 14,99. A maior desvalorização ficou com #QUAL3, que recuou 8,39%, a R$ 5,68, a reboque do desempenho negativo de outros ativos do setor de saúde. #SULA11 caiu 5,82% (R$ 21,69) e #RDOR3 baixou 5,48% (R$ 29,64), penalizadas pelo questionamento da decisão do Cade que aprovou sem restrições a combinação das duas empresas.
Ademais, os papéis ligados ao consumo afundaram, mesmo em dia de black friday. CVCB3 registrou -6,85% (R$ 5,03), VIIA3, -6,28% (R$ 2,24), LREN3, -6,26% (R$ 23,97) e NTCO3, -5,99% (R$ 11,45). Grandes bancos também tiveram forte recuo: ITUB4 (-3,53%; R$ 25,99), SANB11 (-2,77%; R$ 27,74), BBAS3 (-2,31%; R$ 34,21), BBDC4 (-1,85%; R$ 15,35) e BBDC3, -1,27% (R$ 13,18). Entre as blue chips, PETR3 caiu 2,24%, a R$ 27,49, PETR4 cedeu 1,61%, a R$ 23,86, e VALE3 recuou 0,68%, a R$ 80,90.
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