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Argentinos cansaram do Governo e estão dolarizando a economia por conta própria

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Corretoras argentinas veem crescimento expressivo com a alta demanda dos cidadãos por conversões de pesos em dólares, em meio à crise econômica.

A crise econômica na Argentina, caracterizada por alta inflação e desvalorização do peso, levou a um aumento inesperado na demanda por dólares. Em resposta, as corretoras do mercado financeiro estão vivenciando um boom sem precedentes.

Estas empresas estão expandindo rapidamente, contratando mais funcionários, abrindo novos escritórios e lançando aplicativos para atender à crescente demanda dos argentinos por conversões de pesos em dólares. Algumas corretoras viram seus lucros quintuplicar e sua força de trabalho quadruplicar desde 2019.

Desvalorização do peso argentino impulsiona mercado de corretoras no país

A situação econômica adversa na Argentina, marcada por um câmbio volátil, inflação galopante e níveis crescentes de pobreza, teve um efeito colateral surpreendente no mercado financeiro do país. As corretoras estão testemunhando um crescimento sem paralelo, impulsionado pela demanda frenética dos argentinos em converter seus pesos em dólares.

Em meio a este cenário, as corretoras estão em uma corrida para expandir suas operações. Muitas delas estão contratando mais pessoal, inaugurando novos escritórios e lançando aplicativos inovadores para smartphones. O objetivo é claro: atender à crescente demanda dos cidadãos que buscam proteger seus ativos da desvalorização do peso.

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O fenômeno não se limita apenas às corretoras estabelecidas. Corretoras antigas, que haviam encerrado suas operações há décadas, estão sendo revividas por novos participantes do mercado, ansiosos por aproveitar esta onda. Estas licenças de operação estão sendo vendidas por valores entre US$ 300.000 a US$ 400.000.

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A desvalorização contínua do peso argentino é um dos principais impulsionadores deste boom. Os argentinos estão cada vez mais desconfiados de sua moeda local e buscam o dólar como uma forma de proteção contra a inflação e a instabilidade econômica.

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Claudio Porcel, CEO da corretora Balanz, destacou a situação única que o país está enfrentando. Sua empresa, por exemplo, quadruplicou sua força de trabalho em apenas quatro anos. Atualmente, a Balanz é a maior corretora da Argentina em termos de número de funcionários e detém cerca de um sexto de todas as contas de corretagem do país.

Dólar paralelo superou os 1.000 pesos na Argentina pela 1ª vez após falas de Milei. “Pesos são um lixo que não servem nem como adubo” disse candidato que lidera pesquisas para a eleição presidencial.

Javier Milei é um economista argentino, formado pela Universidade de Belgrano, e é natural de Buenos Aires. Ele tem 52 anos e recentemente entrou para a política como candidato à presidência da Argentina representando a extrema-direita do espectro político.

Milei foi o vencedor das eleições primárias argentinas, o que o coloca como um candidato à presidência pelo partido “Liberdade Avança” (La Libertad Avanza). Ele é conhecido por ser um defensor de ideias anarcocapitalistas, e suas propostas incluem a dolarização da economia argentina, redução dos gastos estatais e a privatização de empresas públicas.

Milei tem uma postura política marcante e propõe medidas radicais como o fechamento do Banco Central argentino. Sua retórica política é forte e direta, como visto em seu discurso onde menciona que os políticos devem ser “chutados na bunda”. Além disso, suas propostas de dolarizar a economia e fechar o Banco Central são vistas como medidas drásticas e refletem sua ideologia de minimizar o papel do estado na economia.

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Banco Central da Argentina eleva taxa básica de juros para 133%

O Banco Central da República Argentina (BCRA) decidiu aumentar a taxa básica de juros do país de 118% para 133%.

Essa medida vem em resposta à crescente desvalorização do peso argentino, que recentemente ultrapassou a marca de 1.000 pesos por dólar. Além disso, a Argentina está enfrentando uma inflação anual de três dígitos.

A inflação mensal, que atingiu 12,7% em setembro, afetou salários e poupanças, levando 40% da população argentina abaixo da linha da pobreza. O país está se preparando para as eleições gerais que ocorrerão em 22 de outubro.


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