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Avião ou foguete? Ações da Azul disparam 40% nesta 2ªF

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As ações da Azul (AZUL4) registraram forte alta nesta segunda-feira, (6) impulsionadas pela notícia de que a empresa chegou a um acordo com seus arrendadores para esticar sua dívida até 2030. Isso afasta o risco de uma recuperação judicial que era um grande temor do mercado.

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O acordo foi anunciado pelo CFO Alex Malfitani e contempla 90% das dívidas da empresa com leasing de aeronaves, gerando uma economia de caixa de R$ 3 bilhões apenas este ano. Além disso, a Azul atingirá o breakeven este ano, algo que era previsto somente para 2024.

O CFO também afirmou que a diluição das ações da empresa não será grande após a conversão de parte da dívida, uma vez que o valor de hoje da ação não será levado em conta. Os arrendadores representam 80% da dívida bruta da companhia aérea.

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O mercado reagiu positivamente à notícia, impulsionando as ações da Azul em 40,12%. A Gol (#GOLL4) também registrou alta, de 24,56%.

O acordo com os arrendadores é uma importante medida para a reestruturação da dívida do grupo, e sua conclusão dentro das próximas duas ou três semanas será um importante sinal para o mercado. Os detalhes sobre o tamanho do acordo, quanto vai virar dívida e quanto vai virar equity serão conhecidos após a conclusão das negociações.

O CFO da Azul destacou que as preocupações do mercado com a sustentabilidade da empresa estão eliminadas e que todos os boatos foram resolvidos. Os arrendadores mostraram apoio à empresa ao aceitarem estender o pagamento da dívida e diminuir o valor pago pela Azul.

O mercado agora espera por novos acordos com os arrendadores restantes e os fabricantes de peças. A expectativa é que a empresa continue a buscar medidas para a reestruturação da dívida e a redução dos custos, visando a geração de valor para seus acionistas

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