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O Bitcoin, a principal criptomoeda do mercado e a maior em capitalização de mercado, voltou a ser negociada nesse fim de semana em alta, com seu valor ultrapassando US$ 21.000 por unidade, uma tendência que enche seus usuários de entusiasmo em um dia em que as repercussões da morte da rainha Elizabeth II e a posse como rei de seu filho, Carlos III, estão na primeira página de todos os jornais.
O valor do Bitcoin subiu uma média de 10% nas últimas 24 horas, uma alta que o coloca com o seu maior preço do mês.
Além disso, aumentou seu preço em mais de US$ 1.600 por unidade: o dia abriu com a criptomoeda em US$ 19.300 cada e no momento da redação desta nota estava sendo negociada a US$ 21.300 por unidade.
Essa alta, no entanto, não foi exclusiva do BTC, outras criptomoedas também viram seus números subindo:
- Ethereum +5,4%
- BNB +4,4%
- XRP +4,2%
- Cardano +4,8%
Os investidores ignoram a crise energética na Europa, bem como o aperto monetário do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve de hoje.
No China, registrou queda na inflação, o que dá margem para Pequim abrir uma nova rodada de estímulos à economia, o que deve refletir no desempenho das empresas e ações — além de, é claro, impulsionar algum rali nas criptomoedas.
Até então, o Bitcoin estava preso em uma faixa de negociação mais apertada, em parte refletindo a incerteza de até onde os bancos centrais irão aumentar os juros.
Agora, com o novo rali, é possível que o mercado cripto recupere um pouco o fôlego e volte em uma tendência de alta.
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