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Brasil deve crescer menos em 2024, aponta especialista

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Mesmo com crescimento um pouco menor do que o previsto para 2024, especialista ressalta que o novo ano pode trazer taxas de juros mais baixas e efeitos da reforma tributária

São Paulo, dezembro de 2023 – Este ano está em sua reta final e, para a chegada do próximo período, já é possível se preparar para um cenário econômico diferente. Com incertezas sobre os eventos ao redor do mundo e o desfecho de mudanças importantes na economia brasileira, como a reforma tributária, é preciso se manter atento. Contudo, o professor Ricardo Balistiero, economista e coordenador do curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) ressalta que, mesmo com cautela, é possível olhar para 2024 com otimismo.

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Segundo o especialista, a tendência para o próximo ano é a de que se tenha um nível de crescimento um pouco menor do que em 2023, que esteve entre 2,5 e 3%. Já para o novo período, seria próximo a 2%. “Existem razões para estar otimista com a economia brasileira, uma vez que o cenário de redução da taxa Selic, aliado à aprovação do novo arcabouço fiscal e ao avanço da reforma tributária podem reforçar a tendência de recuperação da demanda interna, abrindo a perspectiva de novas surpresas positivas com relação ao PIB”, afirma. “Além disso, se a inflação em 2023 estiver dentro da meta, isso pode contribuir para que a renda da sociedade aumente em termos reais para 2024. Se todas essas variáveis estiverem alinhadas, o crescimento da economia pode surpreender novamente”, completa.

No âmbito das relações internacionais, o Brasil tem seguido uma intensa agenda de negociações, retomando seu protagonismo externo. “Uma das ações em que estamos muito envolvidos é a conclusão do acordo da União Europeia e Mercosul, que está bem encaminhada. Então, para o próximo momento e, em diferentes frentes, o Brasil será um player importante.”

Outro ponto:  o mundo tem passado por um momento delicado e, além dos conflitos que têm sido acompanhados, haverá o processo eleitoral dos Estados Unidos, que também deve influenciar o cenário mundial. “Por enquanto, as maiores preocupações estão no setor externo e menores no âmbito interno, onde as coisas estão relativamente encaminhadas, principalmente com o trabalho da equipe econômica e do Banco Central, que tem surtido muito efeito ao longo deste ano”, comenta o Balistiero.

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Dessa forma, apesar da cautela, o professor diz que é possível esperar o novo ano com mais otimismo  no campo da economia. “Teremos os efeitos de algumas ações, como o novo PAC, a reforma tributária e o Desenrola Brasil, por exemplo, que podem trazer pontos positivos. Então, podemos ter boas perspectivas para 2024”, finaliza.


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