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Cenário de inflação e recessão global: é hora de pisar no freio nos investimentos nos EUA?

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Os recentes índices de queda da economia norte-americana e a medida de elevar a taxa básica de juros para tentar conter a inflação, iniciada pelo Federal Reserve em março deste ano, levantam o questionamento: ainda é válido investir nos EUA neste momento? Para o Grupo Leste, plataforma global de investimentos alternativos, a resposta é sim! Segundo o diretor da área imobiliária americana do Grupo, Rodrigo Machado, apesar do contexto de alta de juros, historicamente, o mercado norte-americano é um dos mais robustos do mundo, contemplando cerca de 48% dos investimentos globais, como indica o último relatório Global Investment Atlas, divulgado pela Cushman & Wakefield. Além disso, apresenta menos volatilidade e é realizado em dólar, moeda forte de valor global. Esses fatores vantajosos reafirmam a visão de que o país permanece como boa opção para os investidores manterem parte do seu patrimônio protegido.  

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O executivo destaca que, para permanecer com bons retornos, é preciso compreender quais ativos são os mais adequados para as condições atuais. “Ativos de renda fixa tendem a performar melhor porque são atrelados à taxa de juros que subiu em função da inflação alta. Por outro lado, ativos reais, apesar de sofrerem com a elevação dos preços, ainda são vistos como um porto seguro nos momentos de maior tensão no mercado. Dessa forma, o executivo argumenta que o equilíbrio ideal – em um ambiente de inflação e juros altos – é balancear entre títulos de renda fixa de prazos mais curtos e ativos reais, como real estate, que geram renda em dólar e possuem prazos mais longos. ”Os investimentos imobiliários podem trazer retornos de até 15% ao ano, líquido de taxas de gestão. Outros de características similares no Brasil estão entregando em torno de 12%, o que mostra as vantagens superiores destes investimentos”, reforça.

Rodrigo ainda ressalta que outros mercados, inclusive o brasileiro, também sofrem com a economia enfraquecida, inflação e alta de juros, como consequências da pandemia e até mesmo da guerra na Ucrânia. “A economia enfraquecida em outros lugares favorece a economia americana, como um contrabalanceamento do enfraquecimento da Europa e da China. É um momento econômico desafiador, mas, se nos EUA a recessão pode ocorrer, no Brasil poderá ser potencialmente muito pior. O real tende a sofrer mais que o dólar. Desta forma, investimentos em real estate que geram renda em moeda forte são a combinação adequada para fazer parte do portfólio dos brasileiros. Ainda que se corra o risco de um cenário de recessão nos Estados Unidos, a longo prazo, a tendência é se recuperar”, finaliza.  

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