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CPI das ONGS: índigenas afirmam que estão sendo roubados e recursos não estão sendo aplicados

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Lideranças indígenas pedem o fim da tutela de ONGs na região amazônica, denunciando exploração e má gestão de recursos.

Lideranças indígenas na região amazônica apresentaram uma carta à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não-Governamentais, liderada pelo senador Plínio Valério, pedindo a saída das ONGs que operam em suas aldeias. Os indígenas acusam a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), associada ao Instituto SocioAmbiental (ISA), de exploração e má gestão de recursos.

A sessão da CPI, realizada em Pari Cachoeira, no Alto Rio Negro, revelou denúncias graves, incluindo o recebimento de R$ 12 milhões pelo ISA para um projeto de gestão indígena, sem transparência. Os indígenas também apelidaram o ISA de “Índio Sendo Roubado” e clamam por autonomia e justiça.

Indígenas na Amazônia denunciam exploração e tutela por ONGs

Com quase três meses de trabalho, a CPI das ONGs fez uma série de descobertas, durante a primeira diligência da CPI.

Lideranças indígenas na vasta região amazônica estão levantando suas vozes contra as Organizações Não-Governamentais (ONGs) que operam em suas terras ancestrais. Em uma carta entregue ao senador Plínio Valério, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não-Governamentais na região amazônica, os líderes indígenas expressaram profunda preocupação com a presença da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), que é associada ao Instituto SocioAmbiental (ISA).

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O senador divulgou detalhes das denúncias durante uma sessão da CPI. Os indígenas descreveram um cenário de exploração, má gestão de recursos e falta de autonomia em suas próprias terras. Eles apelidaram o ISA de “Índio Sendo Roubado”, refletindo sua percepção de que as ONGs não estão agindo no melhor interesse das comunidades indígenas.

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Parlamentares registraram imagens da pobreza da aldeia, falaram com moradores, que contaram nunca ter visto obras prometidas por ONGs, e denunciaram o ISA. O material consta em um documento assinado pelo presidente da CPI e obtido pela revista OESTE.

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Uma das principais preocupações expressas pelos indígenas foi o uso questionável de recursos. De acordo com a carta entregue à CPI, o ISA recebeu uma alocação de impressionantes R$ 12 milhões para um projeto de gestão indígena. No entanto, os líderes indígenas alegam que apenas 50 membros ligados às ONGs foram consultados sobre o projeto e que nenhum benefício significativo foi direcionado às comunidades.

Além disso, surgiram acusações de exploração de recursos naturais. Um exemplo notável é a venda de pimenta Baniwa para uma fábrica de cerveja na Irlanda por parte do ISA. Os indígenas argumentam que as ONGs estão lucrando com o conhecimento tradicional indígena, enquanto suas próprias comunidades continuam em situação precária.

“Ganham um bom dinheiro em cima do nosso conhecimento, quantos milhões levaram? Há 30 anos ouvimos falar na nossa autonomia e nada. Só pregam assembleias para capacitação de líderes, quantos líderes temos formado? Do nosso lado não temos nada. Já roubaram nosso dinheiro e temos que trabalhar sozinhos. O que mais dói é que quando apresentamos um projeto tem que passar por eles (ISA). Quando o projeto está pronto, quem aproveitou foi o ISA levando nossos parceiros para pegar dinheiro. Tudo bacana na vida deles, carro, casa, e para nós? Nada”, relatou o professor indígena Tule, da etnia Coripaco/Baniwa.

Os senadores presentes na CPI se comprometeram a destinar emendas parlamentares para melhorar a qualidade de vida das comunidades indígenas locais. As ONGs envolvidas, o Instituto Socioambiental (ISA) e a Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (FOIRN), foram contatadas para comentar sobre as acusações, mas até o momento não houve resposta.

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